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Biden alerta que ciberataques podem levar a 'guerra real'

Presidente dos EUA se disse preocupado com ataques cibernéticos à infraestrutura do país e lançou advertência

Internacional|Do R7

Biden alertou para risco de "guerra real" como resultado de ataques cibernéticos
Biden alertou para risco de "guerra real" como resultado de ataques cibernéticos

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, alertou nesta terça-feira (27) que se os EUA se envolverem em uma "guerra real com tiros" contra uma "grande potência" poderá ser resultado de um ataque cibernético significativo ao país, ressaltando o que Washington vê como as ameaças crescentes representadas por Rússia e China.

Leia também: EUA e aliados condenam atividades cibernéticas 'maliciosas' da China

A segurança cibernética subiu ao topo da pauta do governo Biden após uma série de ataques a entidades de alta importância, como a empresa de administração de redes SolarWinds, a Colonial Pipeline company, o frigorífico JBS e a fabricante de softwares Kaseya atingirem os Estados Unidos muito além das empresas hackeadas. Alguns dos ataques afetaram o fornecimento de alimentos e combustíveis a partes do país. 

"Eu acredito que é mais do que provável que se acabarmos nos envolvendo em uma guerra - uma guerra real com tiros com uma grande potência — será graças a uma violação cibernética de grandes consequências", disse Biden em um discurso de meia hora ao visitar o gabinete do diretor Nacional de Inteligência (ODNI, na sigla em inglês). 


Durante uma cúpula no dia 16 de junho em Genebra entre Biden e o presidente russo, Vladimir Putin, o norte-americano compartilhou uma lista de instalações de infraestrutura que os Estados Unidos consideram fora dos limites para demais Estados-nações. 

Desde então, membros do alto escalão da equipe de segurança nacional do governo Biden têm estado em contato constante com membros do alto escalão do Kremlin por conta de ataques virtuais aos Estados Unidos, segundo a Casa Branca. 


Biden também destacou as ameaças representadas pela China, se referindo ao presidente chinês, Xi Jinping, como "seriamente comprometido à meta de se tornar a força militar mais poderosa do mundo, assim como a maior e mais proeminente economia do planeta até meados da década de 2040".

Durante seu discurso para cerca de 120 funcionários do ODNI e autoridades e lideranças, Biden também agradeceu aos integrantes das agências de inteligência dos EUA, enfatizou sua confiança no trabalho que fazem e disse que não irá exercer qualquer tipo de pressão política sobre eles. O ODNI supervisiona 17 organizações de inteligência.


"Eu nunca irei politizar o trabalho que vocês fazem. Vocês têm a minha palavra", disse. "É importante demais para o nosso país". 

Os comentários de Biden indicam uma ruptura clara com as declarações de seu antecessor Donald Trump, que tinha uma relação contenciosa com as agências de inteligência do país em questões como as indicações de que a Rússia teria interferido para ajudar Trump a conquistar a eleição de 2016 e o papel delas nas revelações de que Trump teria pressionado o governo da Ucrânia a investigar Biden. 

Trump teve quatro diretores permanentes ou interinos de inteligência nacional durante seus quatro anos de governo.

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