Bilhete deixado por promotor argentino incita dúvidas sobre hipótese de suicídio

O ex-presidente da Delegação de Associações Israelitas Argentinas, George Kirszenbaum, acrescentou novos dados ao caso da morte do promotor Alberto Nisman, com quem tinha contato frequente.

A nova informação incentiva ainda mais as dúvidas da família sobre a hipótese de suicídio.

De acordo com o jornal Clarín, o líder judeu revelou que, após a descoberta da morte, foi encontrada uma nota escrita por Nisman para sua empregada indicando as compras que ela deveria fazer na segunda-feira (19).

Judicialmente foi comprovado a descoberta deste documento e, de acordo com Kirszenbaum, seria um grande sinal de que Nisman “não tinha a intenção de cometer suicídio”.

Ao perguntar a família sobre a sugestão apresentada pela perícia até agora, a família também não fala em suicídio.

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A respeito de sua relação com o promotor morto, Kirszenbaum disse: "Eu tinha com Nisman uma completa relação de compreensão, diferenças e semelhanças. Mas ele sabia quem fez e financiou todo esse caso... Nisman descobriu".

Kirszenbaum ainda acrescentou: "Estamos todos chocados e nos perguntando o porquê do tratado com o Irã."