Ao menos 29 pessoas morreram e 66 ficaram feridas em confrontos entre presos em uma penitenciária do porto equatoriano de Guayaquil, informou a entidade estatal encarregada das prisões, o SNAI (Serviço Nacional de Atenção Integral a Pessoas Adultas Privadas da Liberdade e a Adolescentes Infratores), nesta quinta-feira (6).
Na segunda-feira (3) e na terça-feira (4) também foram registrados confrontos entre detentos no presídio de Latacunga, no centro andino do Equador, que deixaram 16 presos mortos e 43 feridos.
O SNAI acrescentou que presos entraram em "confrontos" no presídio de Guayaquil chamado Guayas 1, que foi palco de quatro dos oito massacres produzidos desde 2021 no país, com saldo de quase 400 mortos no total.
O órgão não esclareceu se as forças de segurança controlaram o surto de violência.
Na noite de quarta-feira, as autoridades relataram 11 feridos, incluindo os cinco homens uniformizados, que foram atacados "com armas de fogo ao intervirem para restaurar a ordem", segundo a polícia.
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O SNAI afirmou, por sua vez, que alguns dos presos ficaram feridos por "explosivos" que eles mesmos explodiram na penitenciária, produzindo também danos estruturais.
Os confrontos envolveram detentos de três dos 12 pavilhões da penitenciária Guayas 1, que tem cerca de 6.900 presos e faz parte de um grande complexo prisional de Guayaquil.
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