Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Canadá eleva alerta terrorista para médio após atropelamento de soldados

Decisão não está ligada a ameaça específica, mas a aumento de conversas extremistas

Internacional|

O Canadá elevou de "baixo" para "médio" o nível de ameaça terrorista no país depois de um jovem convertido ao islã recentemente ter atropelado intencionalmente dois soldados e matar um deles.

O Ministério da Segurança Pública do Canadá explicou em comunicado que a decisão não responde a uma ameaça específica contra o país, mas "está vinculada a um aumento geral de conversas de organizações radicais como o Estado Islâmico (EI), Al Qaeda, Al Shabaab e outras".

"Este nível significa que a informação da Inteligência indica que um indivíduo ou grupo no Canadá ou no exterior tem a intenção e a capacidade de cometer um ato de terrorismo", acrescentou a nota.

EUA investigam se armas lançadas pelo ar caíram em lado 'inimigo'

Publicidade

Mãe britânica vai à Turquia e convence filho a deixar 'Estado Islâmico'

O governo canadense não qualificou o atropelamento, ontem, do suboficial Patrice Vincent, de 53 anos, como um ataque terrorista. Vincent não resistiu aos ferimentos e morreu.

Publicidade

Além de Vincent, outro soldado, cuja identidade não foi revelada, ficou ferido no incidente que aconteceu na cidade de Saint-Jean-sur-Richelieu, nas proximidades de Montreal.

O motorista do veículo que atingiu os dois soldados, Martin Couture-Rouleau, de 25 anos de idade, foi baleado pela polícia e morreu pouco depois.

Publicidade

A Polícia Montada canadense explicou em entrevista coletiva que Couture-Rouleau tinha se convertido ao islã há pouco mais de um ano e "havia radicalizado" suas crenças.

Couture-Rouleau foi investigado durante quatro meses, detido quando tentou viajar para a Turquia no meio deste ano e teve o passaporte retirado para evitar que saísse do país.

A Polícia Montada também assinalou que embora quisesse processar Couture-Rouleau não pôde reunir suficientes provas. "Não podemos prender alguém por pensar, por ter pensamentos radicais. Isso não é um delito no Canadá", justificou o superintendente da Polícia Montada, Martine Fontaine. 

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.