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Centenas de pessoas comparecem ao funeral da filha de nacionalista russo

Daria Dugina foi assassinada em um atentado com bomba, uma ação que a Rússia atribui à Ucrânia

Internacional|

Funeral de Daria Dugina assassinada em um atentado com bomba
Funeral de Daria Dugina assassinada em um atentado com bomba Funeral de Daria Dugina assassinada em um atentado com bomba

Centenas de pessoas compareceram nesta terça-feira (23) em Moscou ao funeral de Daria Dugina, filha de um importante intelectual ultranacionalista russo, assassinada em um atentado com bomba, uma ação que a Rússia atribui à Ucrânia.

Kiev nega qualquer responsabilidade na morte de Dugina e rebate a acusação russa.

Alexander Dugin, um defensor da invasão da Ucrânia que afirma ser próximo ao presidente russo Vladimir Putin, poderia ser o alvo do ataque que matou sua filha de 29 anos.

O funeral acontece em um salão do centro Ostankino TV de Moscou, onde uma foto de Dugina foi posicionada diante do caixão aberto.

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Dugin e sua esposa sentaram ao lado do caixão da filha.

"Ela morreu pelo povo, pela Rússia, no front. O front é aqui", afirmou Dugin no início da cerimônia.

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Dugina morreu no sábado na explosão de uma bomba instalada em seu veículo quando dirigia por uma avenida a 40 quilômetros de Moscou.

A Rússia acusou os serviços de inteligência ucranianos pelo ataque, o que o governo da Ucrânia nega.

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Alexander Dugin durante o funeral da filha Daria Dugina, morta em um atentado
Alexander Dugin durante o funeral da filha Daria Dugina, morta em um atentado Alexander Dugin durante o funeral da filha Daria Dugina, morta em um atentado

Dugin, de 60 anos, se tornou conhecido nos anos 1990, durante o caos intelectual que surgiu após a dissolução da União Soviética.

Ele havia sido um dissidente anticomunista nos últimos anos da URSS.

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O intelectual de longa barba e ar de profeta afirma ter influência ideológica sobre Putin.

O chefe de Estado russo se tornou cada vez mais hostil em relação ao Ocidente e muitos consideram que Dugin tem alguma responsabilidade na mudança. Alguns analistas o chamam de "Rasputin de Putin ou "cérebro de Putin".

Vladimir Putin nunca o apoiou publicamente, mas na segunda-feira o Kremlin divulgou uma mensagem de pêsames do presidente, na qual denunciou o "crime vil" que matou Dugina.

Daria Dugina também era uma figura com grande presença em canais de televisão pró-Kremlin, como Russia Today e Tsargrad.

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