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Charlottesville irá cobrir estátuas confederadas após encontro caótico de vereadores

Este foi o primeiro encontro da assembleia desde a manifestação de 12 de agosto

Internacional|Do R7

Vereadores votaram para cobrir estátuas
Vereadores votaram para cobrir estátuas

Vereadores de Charlottesville, no Estado norte-americano da Virgínia, votaram unanimemente nesta terça-feira para cobrir duas estátuas de heróis de guerra confederados em tecido preto após expulsarem espectadores de um caótico encontro da assembleia, à medida que moradores pediam respostas sobre como uma recente manifestação nacionalista branca terminou em morte.

Muitos ativistas e moradores foram ao encontro, que começou na noite de segunda-feira e seguiu até a madrugada desta terça-feira. Este foi o primeiro encontro da assembleia desde a manifestação de 12 de agosto, quando um carro atropelou um grupo de contra-protestantes e matou uma mulher de 32 anos.

Muitas pessoas presentes no encontro gritaram contra vereadores e o prefeito Mike Signer, forçando que em um momento deixassem a câmara.

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Vídeos publicados nas redes sociais mostravam algumas pessoas na multidão gritando “vergonha” e “acabem com isto” e pedindo a renúncia de Signer. Uma fotografia publicada online mostrava duas pessoas segurando um cartaz escrito “Sangue em suas mãos” atrás dos assentos da assembleia.

Quando vereadores voltaram à câmara após espectadores serem removidos, eles votaram para cobrir as estátuas do general Robert E. Lee e Thomas “Stonewall” Jackson, disse a porta-voz municipal Paige Rice.


“A assembleia votou unanimemente em seu encontro para cobrir as estátuas para refletir o luto da cidade”, disse Rice.

A manifestação nacionalista branca de 12 de agosto havia sido organizada para protestar contra o plano de Charlottesville, que é lar da Universidade da Virgínia, de remover a estátua de Lee.

A manifestação destaca um persistente debate no sul dos EUA sobre a exibição da bandeira confederada e outros símbolos do lado rebelde na Guerra Civil, que foi travada sobre a questão da escravidão. 

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