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Chefe da Diplomacia dos EUA diz que repressão a protestos na China é 'sinal de fraqueza'

Antony Blinken reforçou que é preciso investir em vacinas e controle da Covid para respeitar as necessidades do povo chinês

Internacional|

Papéis em branco viraram símbolo dos protestos do povo chinês
Papéis em branco viraram símbolo dos protestos do povo chinês Papéis em branco viraram símbolo dos protestos do povo chinês

O chefe da diplomacia dos Estados Unidos, Antony Blinken, disse nesta quarta-feira (30) que a repressão da China aos protestos contra a política de "Covid zero" no país é um "sinal de fraqueza" do regime comunista.

Blinken afirmou à NBC News que as pessoas de todo o mundo têm o direito de "manifestar publicamente sua frustração".

"Em qualquer país onde vemos isso acontecendo e o governo tomando medidas repressivas maciças para impedi-lo, isso não é um sinal de força. É um sinal de fraqueza", disse Blinken na Romênia, onde participa de reuniões da Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte).

Blinken, que planeja visitar a China no ano que vem, se recusou a comentar se os protestos afetam o presidente Xi Jinping.

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Para o diplomata americano, a política de "Covid zero" da China, que foi o gatilho inicial dos protestos, "não é algo que faríamos". Ele disse que os Estados Unidos optaram por apostar em vacinas, testes e no tratamento da doença.

"A China tem que descobrir como avançar no tratamento do coronavírus de forma a responder às necessidades sanitárias, mas também às necessidades das pessoas", disse o secretário de Estado americano.

Os protestos contra a política de "Covid zero", porém, motivaram reivindicações por liberdades políticas. As mobilizações são as maiores na China desde 1989, quando líderes comunistas enviaram tropas para esmagar um movimento democrático liderado por estudantes na praça da Paz Celestial, em Pequim.

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