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Cientista morre dias após prisão por traição ao Estado na Rússia

Dmitry Kolker, doutor em física e matemática, sofria de câncer pancreático avançado, uma das formas mais graves da doença

Internacional|

Dmitry Kolker iria cumprir pena de 20 anos
Dmitry Kolker iria cumprir pena de 20 anos Dmitry Kolker iria cumprir pena de 20 anos

Um cientista da Rússia que foi preso na Sibéria na semana passada por suspeita de traição ao Estado morreu dois dias após a detenção, disse seu advogado à Reuters neste domingo (3). Dmitry Kolker foi levado para Moscou apesar de sofrer de câncer pancreático avançado.

Kolker havia sido levado para a prisão Lefortovo de Moscou, disse o advogado Alexander Fedulov. "Ele morreu ontem. Amanhã apresentaremos uma queixa sobre sua detenção", disse ele.

A família de Kolker disse na semana passada que ele havia sido levado de um hospital na cidade siberiana de Novosibirsk, onde estava sendo alimentado por sonda, e colocado em um vôo para Moscou por autoridades do serviço de segurança FSB.

Kolker era doutor em física e matemática. Segundo seus familiares, ele havia sido acusado de colaborar com os serviços de segurança na China, onde havia dado palestras científicas anteriormente. Eles alegaram sua inocência.

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No sábado, a agência de notícias estatal TASS disse que a Rússia havia detido um segundo cientista em Novosibirsk por suspeita de traição ao Estado. Não estava claro se os dois casos estavam ligados.

Vários cientistas russos foram presos e acusados de traição nos últimos anos por supostamente terem passado material sensível a estrangeiros. Críticos do Kremlin dizem que as prisões muitas vezes se originam de uma paranóia infundada.

A traição ao Estado é punida com até 20 anos de prisão.

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