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Com abstenção de Brasil e China, Rússia veta na ONU resolução de condenação a anexações

Texto foi votado no Conselho de Segurança das Nações Unidas e agora segue para a Assembleia-Geral da instituição

Internacional|Do R7

Embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, em reunião do Conselho de Segurança
Embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, em reunião do Conselho de Segurança Embaixador da Rússia na ONU, Vassily Nebenzia, em reunião do Conselho de Segurança

A Rússia vetou nesta sexta-feira (30), no Conselho de Segurança da ONU, a resolução de condenação dos referendos de anexação realizados por Moscou em quatro regiões da Ucrânia, em uma votação na qual Brasil, China, Gabão e Índia se abstiveram.

O texto, proposto por Estados Unidos e Albânia, e submetido à votação dos 15 países-membros do Conselho, obteve dez votos a favor, um contra (da Rússia) e quatro abstenções.

A resolução condenava "os referendos ilegais", que "não têm validade" e "não podem formar a base de nenhuma alteração do status destas regiões", incluindo "qualquer pretensa anexação". Também pedia à Rússia "que retire imediatamente, completamente e sem condições todas as suas forças militares" da Ucrânia.

Diante do "ato ilegal de anexar" territórios da Ucrânia, o Conselho devia dar uma "resposta", segundo havia pedido antes da votação a embaixadora dos Estados Unidos na ONU, Linda Thomas-Greenfield.

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O representante russo, Vassily Nebenzia, afirmou por sua vez que esta resolução é uma "ação hostil do Ocidente" e uma "provocação" e assegurou que os referendos "cumpriram as normas e os princípios da legislação internacional".

O texto agora seguirá agora para a Assembleia-Geral da ONU, onde não há direito a veto, diferentemente do Conselho de Segurança, onde cinco membros permanentes — Rússia, China, Estados Unidos, França e Grã-Bretanha — dispõem dessa prerrogativa.

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