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Coreia do Norte coloca americano condenado em "prisão especial"

Guia turístico foi condenado a 15 anos de trabalhos forçados por supostos crimes não especificados contra o Estado comunista

Internacional|Do R7

Segundo a imprensa sul-coreana, o americano preso chegou ao país no dia 1º de novembro de 2012 na companhia de outros cinco turistas. Após ser localizado pelas autoridades norte-coreanas, o americano foi detido
Segundo a imprensa sul-coreana, o americano preso chegou ao país no dia 1º de novembro de 2012 na companhia de outros cinco turistas. Após ser localizado pelas autoridades norte-coreanas, o americano foi detido KIM JAE-HWAN/AFP

A Coreia do Norte anunciou nesta quarta-feira (15) que o cidadão americano Kenneth Bae se encontra em uma "prisão especial", depois que o mesmo foi condenado a 15 anos de trabalhos forçados por supostos crimes não especificados contra o Estado comunista.

O governo norte-coreano, citado hoje pela agência KCNA, detalhou que Bae ingressou neste centro especial ontem, embora não tenha apresentado mais detalhes sobre a natureza do local ou sobre o regime de internamento.

No último dia 30 de abril, a Suprema Corte norte-coreana sentenciou Kenneth Bae a 15 anos de trabalhos forçados por violar o artigo 60 da Constituição do país comunista, dedicado à crimes com o objetivo "de derrubar o regime".

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Segundo a imprensa sul-coreana, o americano preso, que também é conhecido como Bae Jun-ho, chegou no país no dia 1º de novembro de 2012 pela cidade de Rason (nordeste) e na companhia de outros cinco turistas. Após ser localizado pelas autoridades norte-coreanas, o americano foi detido.

Posteriormente, após a apresentação das provas, o americano admitiu sua autoria, segundo o regime de Kim Jong-un.


Nos últimos anos, a Coreia do Norte deteve vários cidadãos americanos, os quais foram libertados após longas e confusas negociações, sendo que algumas delas chegaram a contar com a participação de ex-presidentes americanos, como Bill Clinton ou Jimmy Carter.

Em maio, após tomar conhecimento dessa decisão da justiça norte-coreana, o governo dos Estados Unidos pediu ao regime de Kim Jong-un anistiar e libertar imediatamente o guia turístico americano, manifestando sua preocupação com a "falta de transparência" do sistema judiciário do país asiático". 

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