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Coreia do Norte faz raro pedido de desculpas às famílias das vítimas de edifício desabado

Ainda não se sabe o número de mortos e feridos, mas quase 100 famílias moravam no local

Internacional|Do R7, com agências internacionais

A Coréia do Norte expressou "profundas consolações" e fez um pedido de desculpas às famílias das vítimas do desabamento de um edifício de apartamentos no Distrito de Phyongchon District, anunciou a KCNA, a agência de notícias oficial do país neste domingo (18).

A agência declarou que a construção do bloco de apartamentos "não tinha sido feita corretamente" e que os funcionários tinham supervisionado a obra "forma irresponsável".

O acidente "inimaginável", como disse a KCNA, provocou um número não revelado de vítimas. Segundo fontes do governo da Coreia do Sul, o desabamento teria acontecido com um prédio em construção de 23 andares, no qual já estavam instaladas quase 100 famílias.

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O anúncio de uma informação negativa é algo extremamente fora do comum para a imprensa oficial norte-coreana, a única autorizada no regime comunista, conhecido pelo sigilo a respeito das notícias do país.

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A agência KCNA divulgou ainda um pedido de desculpas das autoridades, incluindo o ministro da Segurança Popular, Choe Pu Il, outro fato bastante inusual.

O acidente aconteceu na terça-feira (13) e foi provocado por uma supervisão "inadequada" por parte dos diretores do projeto, segundo a KCNA. As autoridades enviaram equipes de resgate para atender os feridos e procurar sobreviventes nos escombros.

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A agência oficial não divulgou o número de mortos ou feridos, nem a causa exata do desabamento, mas afirmou que o desastre provocou comoção entre os moradores da capital.

O ministro Choe "pediu perdão por não ter conseguido detectar os fatores suscetíveis de colocar em risco a vida e os bens da população", assim como por não ter conseguido adotar medidas adequadas, o que "provocou um acidente inimaginável", afirmou a agência KCNA.

Um alto funcionário do regime afirmou à agência que o dirigente norte-coreano, Kim Jong Un, "passou toda a noite em luto, abalado pela dor", ao saber da tragédia.

A capital do país tem 2,5 milhões de habitantes, boa parte deles ligados às elites políticas e militares.

Os moradores da capital têm um conforto que não existe no restante do país, com mais acesso à energia elétrica, comida, bens de consumo e serviços.

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