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Coreia do Norte quer ampliar capacidade nuclear após receber punição da ONU

Nova resolução do Conselho de Segurança da ONU amplia sanções ao regime comunista de Pyongyang

Internacional|Do R7

Coreia do Norte lançou o foguete em dezembro do ano passado
Coreia do Norte lançou o foguete em dezembro do ano passado

A Coreia do Norte disse nesta quarta-feira (23) que irá ampliar sua capacidade militar e nuclear, na primeira reação do país a uma nova resolução do Conselho de Segurança da ONU que amplia as sanções ao regime comunista de Pyongyang.

A resolução, censurando a Coreia do Norte por ter lançado um foguete em dezembro, foi aprovada por unanimidade pelos 15 países do Conselho. Ela não impõe novas sanções à Coreia do Norte — apenas amplia as já existentes —, mas diplomatas disseram que o texto é significativo por ter tido o apoio da China, aliada de Pyongyang.

A resolução diz que o Conselho "deplora as violações" de resoluções anteriores que proibiam a Coreia do Norte de testar tecnologias associadas a mísseis balísticos ou a armas nucleares.

No texto, o Conselho manifestou a "determinação de tomar uma medida significativa em caso de mais um lançamento ou testes nuclear da RDPC ".


A Coreia do Norte reagiu rapidamente, dizendo que não irá mais participar de negociações para a desnuclearização da península coreana, e que irá reforçar suas capacidades militares e nucleares.

"Vamos tomar medidas para reforçar e fortalecer nosso poderio militar defensivo, incluindo a dissuasão nuclear", disse a chancelaria em nota divulgada pela agência estatal de notícias KCNA.


O enviado especial dos EUA para a Coreia do Norte, Glyn Davies, que chegou na quarta-feira a Seul para reuniões com funcionários sul-coreanos, pediu a Pyongyang que recue das novas provocações, e deixou a porta aberta ao diálogo.

— Se eles puderem começar a dar passos concretos para indicar seu interesse em voltar à diplomacia, poderão nesse processo encontrar parceiros dispostos.


As discussões multilaterais voltadas para o fim do programa nuclear norte-coreano envolvem EUA, China, Rússia, Japão e as duas Coreias. Elas são realizadas de forma intermitente desde 2003, mas estão paralisadas desde 2008.

O chanceler russo disse na quarta-feira que a Coreia do Norte deve obedecer à comunidade internacional e respeitar os limites impostos aos seus programas nucleares e de mísseis.

A Coreia do Sul diz que o Norte está tecnicamente pronto para um terceiro teste nuclear, e imagens de satélite indicam preparativos em curso no local de testes nucleares norte-coreanos. Mas analistas políticos consideram que esse teste é improvável em curto prazo.

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