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Coreia do Sul e EUA mostram poder aéreo em resposta aos testes de mísseis da Coreia do Norte

Dezesseis caças sobrevoaram o mar Amarelo; autoridades advertem que Kim Jong-un se prepara para executar um novo teste nuclear

Internacional|Do R7

Caças F-35 e F-16 foram usados em demonstração militar em resposta à Coreia do Norte
Caças F-35 e F-16 foram usados em demonstração militar em resposta à Coreia do Norte

Coreia do Sul e os Estados Unidos enviaram aviões de guerra, incluindo caças, sobre as águas próximas da península coreana nesta terça-feira (7), em uma nova demonstração de força em resposta aos recentes testes de mísseis do Norte, informou Seul.

Dezesseis aviões de combate sul-coreanos, incluindo caças F-35 e quatro caças F-16, integraram um esquadrão de ataque sobre o mar Amarelo para "responder à ameaça inimiga", afirmou o comandante do Estado-Maior Conjunto da Coreia do Sul.

Os aliados "demonstraram sua forte capacidade e vontade para atacar de maneira rápida e precisa a qualquer provocação da Coreia do Norte", acrescentou.

As manobras aéreas aconteceram um dia depois dos disparos de oito mísseis balísticos por parte dos aliados no mar do Japão, após testes com armas similares por parte de Pyongyang.


No domingo (5), a Coreia do Norte disparou oito mísseis balísticos de curto alcance a partir de quatro pontos no intervalo de 30 minutos, em um de seus maiores testes até o momento, segundo analistas.

Autoridades americanas e sul-coreanas advertem há semanas que o regime de Kim Jong-un se prepara para executar um novo teste nuclear.


A subsecretária de Estado americana Wendy Sherman afirmou, durante uma visita de três dias a Seul, que uma resposta "rápida e contundente" será apresentada caso Pyongyang decida seguir adiante com o que seria o sétimo teste do tipo do regime comunista.

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Sherman disse que o governo dos Estados Unidos ainda está disposto a dialogar com a Coreia do Norte, pois "não tem nenhuma intenção hostil a respeito de Pyongyang".

As manobras aéreas da terça-feira foram a terceira demonstração de força dos aliados desde a posse do novo presidente sul-coreano, Yoon Suk-yeol, que prometeu uma postura mais dura com Pyongyang.

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