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Corpos dos três jovens israelenses sequestrados são encontrados

Ministério da Defesa acusou o Hamas pelas mortes e prometeu erradicar o movimento islamita

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Os corpos de Naftali Fraenkel, Gilad Shaar e Eyal Yifrah foram encontrados pelo Exército israelense
Os corpos de Naftali Fraenkel, Gilad Shaar e Eyal Yifrah foram encontrados pelo Exército israelense

O Exército de Israel encontrou perto da cidade palestina de Hebron os corpos dos três jovens estudantes que desapareceram no dia 12 de junho quando pegavam carona na Cisjordânia, anunciou nesta segunda-feira (30) a imprensa israelense.

Os corpos dos jovens, cujo sequestro foi atribuído ao Hamas, foram achados perto da localidade de Halhoul, a alguns minutos de distância da estrada em que foram vistos pela última vez, segundo a rádio pública israelense.

O vice-ministro israelense da Defesa, Danny Danon, acusou o Hamas pelas mortes e prometeu erradicar o movimento islamita palestino.

Milhares de soldados israelenses rastreavam toda a Cisjordânia, desde o sequestro, em busca de Eyal Yifrah, de 19 anos, Gilad Shaar e Naftali Fraenkel, ambos com 16 anos, esse último com passaporte dos Estados Unidos, com a esperança de encontrá-los vivos.


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No dia 18 deste mês, o presidente da Autoridade Nacional Palestina (ANP), Mahmoud Abbas, disse que os autores do sequestro dos três jovens buscavam com seu ato destruir os palestinos.


"Vamos buscá-los para devolvê-los, porque aqueles que os capturaram desejam nos destruir. Pediremos contas aos sequestradores", afirmou Abbas na inauguração da reunião da Organização para a Cooperação Islâmica (OCI) na cidade de Jidá.

Em Jidá, Abbas também pediu aos países muçulmanos um apoio "sério e firme" para proteger Jerusalém Oriental da judaização e das agressões de colonos e extremistas israelenses.

"Os países-membros da OCI, unidos ou individualmente, podem fazer muito a favor de Jerusalém Oriental nesta obscura e grave etapa de sua história sob a ocupação israelense", disse o presidente palestino.

Abbas afirmou ainda que vem pedindo para que féis visitem a cidade santa com o objetivo de reafirmar o direito dos árabes, muçulmanos e cristãos de rezarem no local, e que isto não significa um reconhecimento a Israel.

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