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Dono de barco conta como encontrou suspeito de atentado em Boston

Morador de Watertown recusa ajuda para comprar nova embarcação: "Eu perdi só um barco, mas há gente que perdeu pernas"

Internacional|Do R7

Policiais inspecionam o barco no dia seguinte à captura de Dzhokhar
Policiais inspecionam o barco no dia seguinte à captura de Dzhokhar Policiais inspecionam o barco no dia seguinte à captura de Dzhokhar

O dono do barco onde se escondia Dzhokhar Tsarnaev, suspeito de ser coautor dos atentados de Boston, disse nesta terça-feira (23) que não teve indício algum de que iria se deparar com o jovem de 19 anos imóvel dentro de sua embarcação.

David Henneberry, morador de Watertown, explicou em entrevista exclusiva à rede de TV local WCVB que, após a suspensão do toque de recolher na cidade, decidiu ir ao terreno nos fundos de sua casa para revisar seu barco de passeio, que estava coberto com uma capa plástica.

"Pensei: vou sair para tomar ar e pôr a proteção [que tinha caído] sobre o barco", explicou Henneberry.

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"As correias [da cobertura do bote] estavam muito mais soltas do que o normal, mas pensei que poderia ser o vento", afirmou. 

Henneberry disse que não viu indicação externa alguma da possibilidade de que o suspeito pudesse estar escondido em seu barco, que passa o inverno no pátio traseiro de sua casa.

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"Não havia indicação, o que as pessoas dizem não é verdade, não havia sangue sobre o barco, do lado de fora", afirmou.

Henneberry pôs uma escada sobre o bote, subiu alguns degraus, começou a retirar parte da cobertura protetora e de repente viu "uma grande quantidade de sangue", e então perto da parte onde fica o motor, encontrou um corpo.

"Não pude ver seu rosto, felizmente não pude ver seu rosto. Ele não se mexeu", lembrou.

Em seguida, ele ligou para a polícia, que estabeleceu um perímetro de segurança ao redor de sua casa quase imediatamente.

Henneberry disse que não é mais do que um "herói acidental" e que não quer o dinheiro que as pessoas estão arrecadando para lhe comprar um novo barco, já que o seu recebeu vários tiros, e prefere que essas doações sejam destinadas às vítimas do atentado na Maratona de Boston.

"Eu perdi só um barco, mas há gente que perdeu pernas", refletiu. 

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