Logo R7.com
Logo do PlayPlus

Escola inglesa recusa matrícula de criança vinda de Serra Leoa por medo do vírus ebola 

Pais de outros alunos fizeram campanha no Facebook para que o reitor impedisse a matrícula

Internacional|Do R7

Kofi e sua mãe foram submetidos a exames ao chegarem na Inglaterra
Kofi e sua mãe foram submetidos a exames ao chegarem na Inglaterra

Um menino de nove anos, de Serra Leoa, foi impedido de fazer sua matrícula em uma escola em Stockport, na Inglaterra, por causa do medo da contaminação do ebola. Kofi Mason-Sesay, que tem nacionalidade leonesa e britânica, tentava frequentar uma escola de ensino fundamental.

De acordo com o jornal inglês The Independent, a mãe de Kofi disse que esta não foi a primeira vez que o menino teve sua matrícula recusada.

O diretor disse que os pais de outros alunos fizeram pressão para que a entrada de Kofi na escola fosse negada, por medo de que ele tenha o vírus do ebola.

"O reitor e o conselho de diretores da escola são fantásticos, mas eles têm sido intimidados por uma minoria que fizeram campanhas no Facebook para colocar pressão", disse a mãe.


A mãe de Kofi é diretora nacional da Educaid, uma instituição de caridade de Serra Leoa, que arrecada recursos financeiros no Reino Unido para manter seu trabalho no país. 

Especialista em ebola sugere que governo brasileiro deve monitorar aeroportos do País


EUA reforçarão triagem do ebola nos aeroportos

Ao chegar ao Reino Unido, Kofi e sua mãe foram submetidos à uma avaliação feita pela saúde pública da Inglaterra, que atestou que os dois estavam em plenas condições de saúde. 


O pequeno Kofi frequentaria a escola em Stockport por curtos períodos de tempo, só para não perder sua formação, mesmo quando está longe de casa. 

"Dessa forma, ele tem que voltar para a mesma classe que frequentava havia três anos", conta a mãe. 

O reitor da escola enviou uma carta para a mãe de Kofi, dizendo que era com "um coração muito apertado" que eles recusavam a permanência do menino.

Serra Leoa é um dos países que mais sofrem com o último surto de ebola, no qual já morreram mais de 3.800 pessoas.

Últimas


Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.