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Espanha sai da recessão após dois anos de crise

Apesar da retomada neste trimestre, ano ainda fechará com contração econômica

Internacional|Agência Brasil

Nove economias da zona do euro registraram retrocesso no primeiro trimestre deste ano
Nove economias da zona do euro registraram retrocesso no primeiro trimestre deste ano Nove economias da zona do euro registraram retrocesso no primeiro trimestre deste ano (SUSANA VERA/REUTERS)

A economia espanhola saiu da recessão depois de dois anos de retração, informou nesta quarta-feira (23) o Banco da Espanha. No terceiro trimestre deste ano, entre julho e setembro, o país cresceu 0,1%.

A Espanha havia registrado retração consecutiva nos últimos nove trimestres (dois anos e cinco meses). Os dados divulgados no Boletim Econômico do banco confirmam anúncios feitos nas últimas semanas por vários membros do governo.

Além disso, anteciparam que, apesar da retomada neste trimestre, o ano ainda fechará com contração econômica.

No terceiro trimestre, o crescimento ligeiro do Produto Interno Bruto (PIB) do país deveu-se, em grande parte, à contribuição positiva do setor externo — com superávit de 0,4 ponto percentual —, compensando o resultado negativo do consumo interno — que teve déficit de 0,3 ponto percentual.

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Crise na Europa se agrava e França entra oficialmente em recessão

Um país entra em recessão técnica quando acumula dois trimestres consecutivos de crescimento negativo e sai da recessão quando mostra taxas positivas em um trimestre — o que foi o caso da Espanha. Ao longo da crise internacional, que começou em 2009, a Espanha entrou duas vezes em recessão — a primeira vez que isso ocorreu nos últimos 15 anos.

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Os períodos de recessão ocorreram entre o terceiro trimestre de 2008 e o primeiro trimestre de 2010; e a partir do terceiro trimestre de 2011 e até meados desde ano. No final de setembro, o ministro da Economia da Espanha, Luis de Guindos, disse que 2014 será o primeiro em que o país sentirá uma certa recuperação de atividade desde que a crise que começou, há cinco anos.

Segundo Guindos, apesar da previsão de uma recuperação "débil" e "frágil", os indicadores começam a dar sinais positivos — com destaque para a produção industrial e o comércio varejista.

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