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Estudante que tacou ovo na direção de Charles é proibido pela Justiça de andar com ovos em público

Patrick Thelwell, de 23 anos, também deverá pagar uma multa de mais de R$ 32 mil, além de encarar seis meses de prisão

Internacional|Do R7

Patrick Thelwell, de 23 anos, foi detido por policiais logo após o incidente
Patrick Thelwell, de 23 anos, foi detido por policiais logo após o incidente Patrick Thelwell, de 23 anos, foi detido por policiais logo após o incidente

O estudante Patrick Thelwell, de 23 anos, que tacou um ovo na direção do rei Charles 3º no último dia 9, foi obrigado pela Justiça britânica a não portar ovos em público e está proibido de ficar a menos de 500 m do chefe da monarquia do país.

Segundo o portal The Telegraph, o estudante de relações internacionais também poderá ser condenado a seis meses de prisão e ainda terá que pagar uma multa de R$ 32 mil.

Em entrevista ao tabloide The Mirror, Patrick explicou que ficou poucas horas sob a custódia da polícia, o que, na opinião dele, mostra que não cometeu um crime grave. Entretanto, o que espantou o jovem foi a reação do público após ele ter arremessado o ovo.

“[Tive] a sensação daquela multidão, literalmente, gritando e vaiando com ódio puro. Dizendo que a minha cabeça deveria estar em uma estaca, que eu deveria ter sido morto lá mesmo”, contou Patrick.

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Segundo o estudante, o ovo teria sido jogado em solidariedade a todas as pessoas que continuam a resistir ao colonialismo nos dias de hoje. “[Charles] é o cara que veste as joias roubadas da Índia, da África e qualquer outra colônia”, acrescentou.

No próximo dia 1º, Patrick irá ao tribunal e deverá receber a sentença final da Justiça. Até lá, o estudante promoverá um financiamento coletivo em busca de 10 mil libras (mais de R$ 64 mil) para pagar as despesas legais com o processo.

“O Reino Unido, como um todo, precisa ser abolido, dissolvido, e seus ativos, dados como reparação para ajudar o mundo e construir resiliência ao surto climático que causamos. [...] É hora de as pessoas do mundo se unirem e fazerem a revolução que precisamos desesperadamente para sobreviver”, concluiu Patrick.

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