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Estudantes morrem após caírem do 4º andar em universidade da Bolívia

Pelo menos 7 pessoas morreram e outras 4 ficaram feridas depois que uma grade se quebrou durante assembleia estudantil

Internacional|Da EFE

Bombeiros inspecionam o local do acidente, na Universidade Pública de El Alto
Bombeiros inspecionam o local do acidente, na Universidade Pública de El Alto Bombeiros inspecionam o local do acidente, na Universidade Pública de El Alto

Pelo menos sete estudantes morreram e outros quatro ficaram feridos nesta terça-feira (2) ao caírem do quarto andar depois que uma grade se quebrou na Universidade Pública de El Alto (Upea), na Bolívia.

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Os jovens estavam participando de uma assembleia extraordinária, que foi convocada pelo Centro Estudantil, uma reunião que levou a protestos e empurra-empurra que fizeram com que a proteção cedesse.

"Até agora, temos o relatório de 5 mortos e 3 pessoas em terapia intensiva depois do que aconteceu nas instalações da Upea", confirmou o ministro do Governo da Bolívia, Carlos Eduardo del Castillo del Carpio, em sua conta no Twitter.

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O ministro ordenou ao Comandante da Polícia, Jhonny Aguilera, que fosse ao centro educacional para que fosse feito um relatório da situação.

Entre os falecidos estão duas mulheres e um homem, enquanto os estudantes que foram feridos já foram transferidos para hospitais com um prognóstico não divulgado.

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Questionamentos sobre o acidente

A Upea emitiu uma nota oficial em que lamentou o que definiu como "acidente fortuito" e destacou que o ocorrido está sob investigação policial, além de funcionários realizarem uma averiguação interna.

Diferentes setores estão questionando porque mais de 60 estudantes foram autorizados a se aglomerarem em um único andar, sem as medidas de distanciamento e biossegurança devido à pandemia do coronavírus, e sob quais condições a assembleia estudantil foi permitida.

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No prédio do curso de Administração de Empresas, estava sendo realizada uma reunião de estudantes para discutir questões financeiras, com as quais houve algumas discordâncias que provocaram reclamações e conflitos.

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Em vários vídeos que circulam nas redes sociais, os jovens podem ser vistos juntos protestando nos corredores que levam a um salão onde a assembleia acontecia, momentos antes de um dos corrimões ceder e os oito estudantes caírem do quarto andar.

"Houve uma assembleia, apesar de haver uma resolução que proíbe reuniões, mas eles deixaram este grupo de estudantes entrar. Houve uma assembleia com confrontos e troca de empurrões, e sete estudantes caíram", relatou o reitor da Upea, Henry Huanca, a uma estação de rádio local.

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