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Ministro da Defesa americano diz que os EUA vão garantir o que for necessário para Israel se defender

Lloyd Austin se referiu ao Estado de Israel como o 'melhor amigo' de Washington e evitou definir tempo e prazos para a guerra

Internacional|Do R7, com AFP

Ministro da Defesa americano, Lloyd Austin, se reuniu com seu homólogo israelense
Ministro da Defesa americano, Lloyd Austin, se reuniu com seu homólogo israelense

Os Estados Unidos reafirmaram, nesta segunda-feira (18), seu apoio a Israel na guerra contra os terroristas do Hamas, em Gaza, e pediu que a ajuda humanitária seja intensificada.

"Continuaremos proporcionando a Israel o equipamento de que necessita para defender seu país (...), incluídas munições críticas, veículos táticos e sistemas de defesa aérea", afirmou o ministro da Defesa americano, Lloyd Austin, em um comunicado após se reunir com o primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu.

Austin também se referiu ao Estado de Israel como o "melhor amigo" de Washington e disse que seu país "não definirá o tempo nem os prazos da guerra".

A entrada de ajuda internacional na Faixa de Gaza está submetida à autorização israelense, e Austin destacou a necessidade de "oferecer mais ajuda humanitária aos cerca de 2 milhões de deslocados em Gaza" e de "reparti-la melhor".


O ministro da Defesa dos EUA realiza nesta semana um giro diplomático pelo Oriente Médio, onde cresce a preocupação com uma extensão regional do conflito devido aos bombardeios da organização libanesa Hezbollah contra o norte de Israel, e os ataques com drones dos rebeldes houthis (do Iêmen) no mar Vermelho, o que afeta o comércio internacional.

"Pedimos ao Hezbollah que observe e não faça coisas que possam provocar um conflito mais amplo", disse Austin.


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Cessar-fogo

Apesar da multiplicação dos apelos para um cessar-fogo, inclusive por parte de aliados tradicionais de Israel, como a Alemanha e o Reino Unido, Washington mantém seu apoio ao governo israelense.

O Conselho de Segurança das Nações Unidas votará nesta segunda-feira (18) uma nova resolução para pedir um "cessar-fogo urgente e duradouro das hostilidades" em Gaza, dez dias após o veto dos Estados Unidos.


A guerra foi desencadeada pelo ataque terrorista do Hamas, em 7 de outubro, quando seus combatentes mataram 1.200 pessoas em Israel, a maioria civil, e sequestraram outras 240. Atualmente, cerca de 129 reféns continuam em cativeiros em Gaza.

A trégua estabelecida no fim de novembro permitiu a libertação de 105 reféns em troca de cerca de 300 palestinos que estavam presos em Israel.

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