EUA vão ajudar franceses na captura dos terroristas
Casa Branca diz que ato não irá intimidar França
Internacional|Do R7, com agências
Os EUA estão determinados a ajudar à França a prender e levar os responsáveis pelo ataque ao Charlie Hebdo à Justiça, afirmou nesta quarta-feira (7) o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest.
“Os Estados Unidos estão preparados para trabalhar com as autoridades francesas, como fazemos em várias áreas, para ajudá-las a realizar essa investigação", disse o porta-voz da Casa Branca, Josh Earnest, em entrevista à emissora MSNBC.
Doze pessoas morrem em ataque terrorista contra sede de jornal no centro de Paris
Assustados, pedestres se protegem de tiros após ataque a revista francesa. Assista ao vídeo
De acordo com Earnest, o presidente Barack Obama já foi informado do atentado e, por enquanto, a embaixada americana em Paris, próxima à sede da revista, não será fechada.
O porta-voz detalhou pouco depois à CNN que Obama se reunirá ainda na manhã de hoje com a equipe de segurança nacional e que o ataque ocorrido na França estará entre os temas do encontro.
Earnest afirmou que os EUA colaborarão com a França para determinar os responsáveis pelo ataque, descobrir a motivação e levar os culpados à Justiça.
Ao considerar o massacre como um "ato de violência", Earnest destacou que ainda não se sabe quem foram os autores do ataque, mas indicou que os EUA estão conscientes da estratégia do grupo jihadista EI (Estado Islâmico) de recrutar combatentes estrangeiros e depois lançar atentados em seus países de origem. Conforme o porta-voz, Obama não planeja, por enquanto, fazer uma declaração pública sobre o ocorrido.
Otan
O secretário-geral da Otan, Jens Stoltenberg, condenou nesta quarta-feira (7) o atentado contra a sede do semanário satírico francês Charlie Hebdo, que deixou pelo menos 12 pessoas mortas, e qualificou a ação de "ato bárbaro" e de "intolerável ataque à liberdade de imprensa".
"Condeno firmemente o ataque terrorista contra o escritório do jornal Charlie Hebdo em Paris. Foi um ato bárbaro e um ataque intolerável à liberdade de imprensa", disse Stoltenberg em um comunicado.
O secretário-geral da Aliança Atlântica afirmou que seus pensamentos estão com as vítimas e suas famílias, e expressou sua "solidariedade com a aliada França".
"Todos os aliados da Otan estão unidos na luta contra o terrorismo. O terrorismo, em todas suas formas e manifestações, nunca pode ser tolerado ou justificado", acrescentou.
