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Ex-primeiro-ministro François Fillon será o candidato da direita à presidência da França

Conservador venceu o também ex-premiê Alain Juppé nas primárias

Internacional|Da Ansa

Tanto Fillon quanto Juppé propuseram medidas conservadoras, como o corte de gastos e de servidores públicos e uma reforma tanto na lei trabalhista quanto na aposentadoria
Tanto Fillon quanto Juppé propuseram medidas conservadoras, como o corte de gastos e de servidores públicos e uma reforma tanto na lei trabalhista quanto na aposentadoria Tanto Fillon quanto Juppé propuseram medidas conservadoras, como o corte de gastos e de servidores públicos e uma reforma tanto na lei trabalhista quanto na aposentadoria

O ex-primeiro-ministro francês François Fillon foi o vencedor do segundo turno das primárias de centro-direita realizadas na França neste domingo (27).

Com 66,5% dos votos, o conservador venceu o também ex-premiê Alain Juppé, eu conseguiu apenas 33,5% na votação e que era considerado o favorito.

Agora, Fillon, que já havia recebido apoio de Sarkozy no último domingo (20), na primeira etapa das primárias, enfrentará Marine de Le Pen, candidata do partido de extrema-direita Frente Nacional, em abril. De acordo com pesquisas, o francês deve ganhar no segundo turno.

Na campanha, tanto Fillon quanto Juppé propuseram medidas conservadoras, como o corte de gastos e de servidores públicos e uma reforma tanto na lei trabalhista quanto na aposentadoria.

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No entanto, o vencedor da centro-direita, admirador assumido da ex-premiê britânica Margaret Thatcher, também se apresentou conservador na área social, já afirmando ser contra o casamento de pessoas do mesmo sexo e apresentando discursos duros contra imigrantes, sobretudo os muçulmanos.

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O medo do terrorismo e em particular do Estado Islâmico que, apenas no dia 13 de novembro do ano passado, matou 130 pessoas em um atentado em Paris, pesou na decisão do eleitorado francês.

Além disso, Fillon tem um maior apoio nos setores católicos e rurais.

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Primárias de esquerda

O governista Partido Socialista da França se viu nos holofotes nesta segunda-feira depois que a definição do candidato presidencial da centro-direita aumentou a pressão para que a esquerda, do presidente François Hollande, encontre seu próprio concorrente.

A escolha dos conservadores por François Fillon, no domingo, com uma vantagem folgada, como nome do partido Os Republicanos para a eleição presidencial de abril oferece um lampejo de oportunidade a Hollande, seus socialistas e a esquerda do país como um todo.

Os planos de Fillon de cortar empregos no setor público e suas visões conservadoras em temas como o casamento gay podem tirar votos da candidata da legenda de extrema-direita Frente Nacional, Marine Le Pen, mas também afastar eleitores centristas.

Mas, depois de cinco anos turbulentos no poder, marcados pelo desemprego galopante e uma série de ataques de militantes islâmicos, os socialistas e a esquerda em geral estão profundamente divididos. Como resultado, pesquisas de opinião levam a crer que serão Fillon e Le Pen que irão disputar a Presidência em um segundo turno, com maior chance de vitória do primeiro.

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Hollande tem duas semanas para decidir se concorre ou não à primária de seu partido em janeiro. No final de semana, o mais formidável de seus adversários em potencial, o primeiro-ministro, Manuel Valls, fez críticas duras a seu chefe e se recusou a descartar concorrer contra ele.

Já as primárias da esquerda na França só acontecerão em janeiro do ano que vem, no entanto, polêmicas relacionadas ao assunto já começaram a surgir, como a da suposta candidatura do atual primeiro-ministro do país, Manuel Valls.

Sobre isso, o governo francês desmentiu também nesta segunda-feira (28) os boatos de que Valls competiria contra o presidente francês, François Hollande. "Não haverá primárias entre o presidente e o premiê", declarou o porta-voz do governo, Stéphane Le Foll, aos jornalistas.

— É inimaginável se não nas mentes de quem tende a confundir o próprio ressentimento pessoal com o interesse geral.

Quando perguntado se ainda havia uma possibilidade de Valls se candidatar às primárias, o porta-voz francês disse que "absolutamente sim", mas que, neste caso, ele "não seria mais primeiro-ministro".

O governo francês também desmentiu que, furioso com a entrevista dada por Valls ao Le Journal du Dumanche, Hollande haveria iniciado o processo de substituição do premiê.

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