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Exames revelam mortes por congelamento em tragédia na Itália

Até o momento, 6 dos 25 mortos passaram por necropsias

Internacional|Da Ansa Brasil

Demora de 11 horas das equipes de resgate pode ter contribuído com mortes
Demora de 11 horas das equipes de resgate pode ter contribuído com mortes Demora de 11 horas das equipes de resgate pode ter contribuído com mortes

As autópsias realizadas em seis vítimas da avalanche que destruiu o hotel Rigopiano, no centro da Itália, mostram que as causas das mortes variam de congelamento a asfixia.

Até o momento, seis das 25 pessoas falecidas na tragédia passaram por necropsia. O primeiro resultado divulgado, na tarde desta quarta-feira (25), foi o do exame no corpo do garçom Gabriele D'Angelo, que apontou morte por congelamento.

O anúncio foi feito pelo médico da família da vítima, Domenico Angelucci. "Não há sinais de trauma ou asfixia. Na nossa opinião, se ele tivesse sido socorrido em até duas horas, poderia ter sido salvo", declarou.

As equipes de resgate demoraram 11 horas para chegar ao local do desastre, em parte por causa de um atraso das autoridades, em parte por causa da nevasca que caía sobre a zona.

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A primeira chamada de socorro foi feita às 17h08 (horário local), mas as autoridades só acreditaram na história da avalanche às 19h. A partir daí, iniciou-se uma batalha para fazer os bombeiros chegarem ao hotel, o que ocorreu apenas às 4h25 da madrugada seguinte.

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Cerca de meia hora depois do anúncio do resultado da autópsia de D'Angelo, a procuradora da República em Pescara, Cristina Tedeschini, divulgou que as outras mortes foram provocadas por causas como esmagamento, hipotermia e asfixia.

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Outra novidade que pode contribuir para as investigações sobre a tragédia partiu de dois sobreviventes, o casal Giorgia Galassi e Vincenzo Forti.

Em coletiva de imprensa nesta quarta, eles contaram que não receberam nenhum aviso sobre a possibilidade de avalanches, embora o Rigopiano tivesse em mãos um alerta do serviço nacional de prevenção contra deslizamentos de neve que apontava risco 4 na zona do maciço de Gran Sasso, onde ficava o hotel.

"Quando chegou o terremoto, estávamos todos assustados e nos reunimos no hall para esperar o limpa-neves. Eles nos tranquilizaram e disseram para esperarmos na sala ao lado da lareira", afirmou o casal. A Procuradoria de Pescara conduz um inquérito para identificar eventuais responsabilidades na tragédia.

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