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Facebook e Microsoft revelam número de pedidos feitos pelo governo dos EUA

Empresas haviam pressionado governo para revelar dados e detalhes

Internacional|Do R7

Facebook revelou dados de quantidade de usuários afetados, mas não informou detalhes
Facebook revelou dados de quantidade de usuários afetados, mas não informou detalhes Facebook revelou dados de quantidade de usuários afetados, mas não informou detalhes

O Facebook e a Microsoft tiveram autorização para revelar os pedidos de informações secretas feitos pelo governo dos Estados Unidos, incluindo polêmicos pedidos secretos. A informação é do jornal Financial Times deste sábado (15).

Nesta terça-feira (11), a rede social uniu-se ao Google e pediu às autoridades federais americanas permissão para divulgar as solicitações oficiais feitas pelo governo sobre usuários da rede social — dados que estão vinculados aos programas secretos de espionagem, revelados semana passada, e que vêm causando desconforto à administração Barack Obama.

De acordo com o jornal Financial Times, o site da rede social informou que as solicitações afetaram entre 18 mil e 19 mil usuários no segundo semestre de 2012. Foram cerca de 10 mil pedidos feitos por governos locais, estaduais e federais. 

Já a Microsoft informou que, durante os últimos seis meses de 2012, recebeu entre 6.000 e 7.000 solicitações em mandados criminais e segurança nacional, intimações e ordens que afetam entre 31 mil e 32 mil contas.

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Facebook pede permissão para divulgar dados

Apesar de não apresentar detalhes, Ted Ullyot, representante legal do Facebook, disse que eles “frequentemente” rejeitam pedidos do governo ou exigem que os pedidos sejam reduzidos.

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— Ou nós simplesmente demos ao governo muito menos dados do que foi solicitado.

Várias empresas de internet dos Estados Unidos têm pressionado o governo para não serem obrigados a revelar os números. Até agora, elas foram proibidas de revelar que receberam ordens judiciais secretas para obter informações sobre usuários de fora os EUA feitos sob a Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira.

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As reações dos dois gigantes tecnológicos surgem dias depois que Edward Snowden, ex-funcionário da CIA e a Agência Nacional de Segurança (NSA), revelou a existência do programa PRISM, que permite ao governo acessar o conteúdo dos servidores das empresas de internet mais importantes dos Estados Unidos.

Procurador-geral dos Estados Unidos, Eric Holder vem prometendo levar Snowden à Justiça. Ele afirmou que o ex-funcionário afetou "a segurança do povo americano".

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