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Familiares têm até 10h de hoje para se despedir de condenados na Indonésia

Gularte e outros condenados podem ser executados por um pelotão de fuzilamento

Internacional|

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Os familiares do grupo de pessoas condenadas à morte na Indonésia, entre eles o brasileiro Rodrigo Gularte, têm até às 10h (de Brasília) desta terça-feira (28) para se despedir deles na penitenciária de Nusakambangan.

A partir da meia-noite nessa parte da Indonésia, Gularte, três nigerianos, dois australianos, uma filipina, um ganês e um indonésio podem ser executados por um pelotão de fuzilamento.

Um francês também se encontra também no corredor da morte na mesma penitenciária, mas sua execução ainda pendente do resultado de um recurso. "Estou rogando ao governo para que por favor não o execute. Por favor não o executem hoje, por favor cancelem a execução. Por favor não matem meu filho", pediu Raji, a mãe do réu australiano Myuran Sukumaran, segundo o jornal The Australian.

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O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon; o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott; a presidente Dilma Rousseff e o presidente das Filipinas, Benigno Aquino, entre outros governos e organizações internacionais, pediram clemência pelos condenados.

O governo do presidente Joko Widodo rejeitou até agora todos os pedidos de clemência, pediu para que se respeitem as leis da Indonésia e defendeu o uso da pena capital como medida dissuasória na luta contra o tráfico de drogas.

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No caso de Gularte, se a sentença for cumprida, ele será o segundo cidadão brasileiro a ser fuzilado na Indonésia por tráfico de drogas, após a execução de Marco Archer Cardoso Moreira em janeiro.

Além de Gularte e do australiano, os outros condenados no corredor da morte são o também australiano Andrew Chan, o francês Serge Atresi Atlaoui, a filipina Mary Jane Veloso, o ganês Martin Anderson, o indonésio Zainal Abidin e os nigerianos Raheem Agbaje, Silvester Obiekwe Nwaolise e Okwudili Oyatanze.

Esta será a segunda rodada de execuções que a Indonésia levará a cabo sob a presidência de Widodo, após as seis cumpridas anteriormente.

A Indonésia retomou as execuções em 2013 após cinco anos, e 133 prisioneiros estão no corredor da morte no país, dos quais 57 são por narcotráfico, dois por terrorismo e 74 por outros delitos. 

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