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Fotógrafo faz ensaio que remete ao estupro coletivo em ônibus na Índia e é repudiado em redes sociais 

Para muitos internautas, Raj Shetye quer "glamourizar o estupro" 

Internacional|Do R7

Ensaio remete ao estupro coletivo em um ônibus de uma jovem que morreu em decorrência dos ferimentos
Ensaio remete ao estupro coletivo em um ônibus de uma jovem que morreu em decorrência dos ferimentos Ensaio remete ao estupro coletivo em um ônibus de uma jovem que morreu em decorrência dos ferimentos

Um fotógrafo de moda da Índia está sofrendo retaliações nas redes sociais devido a um ensaio fotográfico polêmico divulgado na última semana. Raj Shetye criou a série Caminho Errado, com a qual retratou uma mulher bem-vestida tentando se afastar do assédio de um grupo de homens dentro de um ônibus. 

O ensaio chama a atenção para um triste episódio que aconteceu em dezembro de 2012, quando uma jovem de 23 anos foi estuprada por seis homens. Ela morreu em decorrência dos ferimentos. Na época, o incidente impulsionou um debate global sobre agressão sexual, principalmente na Índia. 

Em entrevista ao jornal The Huffington Post, Shetye afirmou que o objetivo do ensaio não era retratar o episódio de 2012, mas "aumentar a consciência sobre a questão da segurança das mulheres na Índia". 

— A ideia é capturar minhas opiniões mais fortes sobre os direitos das mulheres por meio de um meio mais ousado, que com certeza, vai atingir as pessoas. 

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Apesar de afirmar que os ensaios mostram que a violência atinge mulheres ricas e pobres, Shetye diz que sente que as pessoas não interpretaram suas intenções da forma como ele imaginou.

"As pessoas criticam e elas têm o direito de fazer isso, mas são influenciadas pela opinião pública muito rápido, e não sentem a necessidade de verificar os fatos", disse. 

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Muitas pessoas publicaram, em redes sociais, sua indignação com o ensaio, dizendo que a série "glamouriza o estupro", além de ser "repugnante" e "insensível".

Em resposta, Shetye disse que não se trata de uma exaltação do estupro, uma vez que ele escondeu, de propósito, o nome dos estilistas que criaram as peças, destacando apenas o erro da violência contra a mulher.

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