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Morte misteriosa de promotor argentino é repleta de perguntas sem resposta; veja a lista

Dúvidas a respeito das circunstâncias da ocorrência causam indignação e deixam governo na defensiva

Internacional|Do R7

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Assim que o revólver calibre 22 foi disparado, matando o promotor Alberto Nisman, neste último fim de semana, em Buenos Aires, uma série de perguntas foi desencadeada, enquanto a ambulância deixava atônita o local com o corpo. A primeira, que assolou a sociedade foi: Quem fez isso? Logo surgiu a tese do suicídio Eugenio Goussinsky, do R7 Ex-mulher de promotor argentino levanta dúvidas sobre hipótese de suicídio
Mas, em seguida, diante das circunstâncias da investigação, encabeçada pela promotora Vivian Fein, veio a segunda pergunta. Foi mesmo suicídio? Irritada, a população já tem muitos motivos para desconfiar que não, conforme a charge ao lado, do cartunista Bernardo Erlich
O promotor argentino, Alberto Nisman, foi encontrado com um tiro na cabeça em seu apartamento na noite de domingo(19), poucas horas antes de um depoimento que daria no Congresso para apresentar evidências de supostas graves acusações contra a presidente Cristina Kirchner  Leia mais: Argentina coleciona histórias de crimes sem solução
Milhares de manifestantes foram às ruas por todo o país pedindo esclarecimento do caso, que tem arranhado a imagem do governo da Argentina. Em relação à investigação, Nisman teria deixado uma lista de produtos a serem comprados na segunda-feira, pela sua empregada? Por que faria isso se iria se suicidar?
Em declaração ao R7, Julio Schlosser, presidente da Daia (Delegação de Associações Israelenses Argentinas ), principal organização da comunidade judaica na Argentina e a maior da América Latina, disse que as investigações têm de ir até o fim. — Queremos saber por que isso aconteceu, o que realmente aconteceu. Não tenho elementos para analisar a investigação, mas gostaria de saber por que ele teria se suicidado se não teve nenhuma postura neste sentido? 
O governo de Cristina Kirchner, acuado, afirma que as investigações indicam que foi suicídio. Mas, como a promotora Vivian Fein declarou, nesta terça-feira, que não foram encontrados vestígios de pólvora na mão do promotor, surgiu a teoria do "suicídio induzido"
Nesta linha, o chefe de gabinete argentino, Jorge Capitanich, admitiu a hipótese de que tenha havido “pressão ou extorsão” na morte de Nisman. — É absolutamente imprescindível fazer várias perguntas: por que no sábado (o promotor) pediu uma arma. Se sofria pressão, se sofria algum tipo de ameaça. Se as ameaças vinham de agentes de inteligência ou de estrangeiros. Por que interrompeu uma viagem
Nisman foi morto em um banheiro similar ao da foto, de um modelo de apartamento das Torres Le Parc, de Puerto Madero, onde o promotor morava. O local é seguro mas, segundo o jornal La Nacion, não há na central de segurança um registro de moradores e visitantes, o que facilitaria a entrada de estranhos
O acesso aos apartamentos também não é difícil. O elevador principal não tem câmeras de segurança e só funciona com um código, mas a maioria da vizinhança diz que não é difícil decifrá-lo, já que quase todas as unidades têm como referência os números de cada apartamento
As escadas, na área de serviço, não contam com câmeras de vigilância. Nisman, ciente de sua exposição, solicitou dez agentes federais de segurança, que reforçaram a equipe que já trabalhava para protegê-lo. Com profissionais preparados, vem nova pergunta. Por que eles tiveram de ir à casa da mãe do promotor, para que ela entrasse no local, se eles mesmos tinham a função de dar segurança e são preparados para situações como essa? 
O rabino argentino Ioni Shalom ressaltou ao R7 que este caso suscita muitas dúvidas, mas que ele acredita que, com perseverança, será possível desvendar tanto a morte do promotor como a autoria do atentado à Amia. — Infelizmente o sistema judicial argentino está corrupto. Algumas coisas são ditas, outras escondidas. As dificuldades são grandes, as provas estão em mãos de uma Justiça pouco crível. Mas creio e confio que em algum momento a verdade virá à luz. Não devemos ceder ao terrorismo ou à pressão dos poderosos. A justiça divina e a terrena em algum momento irão se combinar 
Mas as perguntas não param de surgir. A última, neste caso cheio de surpresas, veio na declaração de Vivian Fein, sobre a ausência de pólvora nas mãos de Nisman 
Disse ela: — O resultado do varrimento nas mãos do Nisman lamentavelmente deu negativo, mas não era um resultado inesperado. O calibre da arma é pequeno e usualmente não permite que o varrimento dê positivo. Isso não descarta que ele tenha disparado e o resultado da autópsia confirma isso de maneira categórica. Por que lamentavelmente?
E por último, a sociedade argentina, cansada de mais de 20 anos sem respostas, tem se mobilizado e pressionado o governo a responder à grande pergunta, acima de todas as outras. A pergunta das perguntas. — Até quando?

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Assim que o revólver calibre 22 foi disparado, matando o promotor Alberto Nisman, neste último fim de semana, em Buenos Aires, uma série de perguntas foi desencadeada, enquanto a ambulância deixava atônita o local com o corpo. A primeira, que assolou a sociedade foi: Quem fez isso? Logo surgiu a tese do suicídio Eugenio Goussinsky, do R7 Ex-mulher de promotor argentino levanta dúvidas sobre hipótese de suicídio
Mas, em seguida, diante das circunstâncias da investigação, encabeçada pela promotora Vivian Fein, veio a segunda pergunta. Foi mesmo suicídio? Irritada, a população já tem muitos motivos para desconfiar que não, conforme a charge ao lado, do cartunista Bernardo Erlich
O promotor argentino, Alberto Nisman, foi encontrado com um tiro na cabeça em seu apartamento na noite de domingo(19), poucas horas antes de um depoimento que daria no Congresso para apresentar evidências de supostas graves acusações contra a presidente Cristina Kirchner  Leia mais: Argentina coleciona histórias de crimes sem solução
Milhares de manifestantes foram às ruas por todo o país pedindo esclarecimento do caso, que tem arranhado a imagem do governo da Argentina. Em relação à investigação, Nisman teria deixado uma lista de produtos a serem comprados na segunda-feira, pela sua empregada? Por que faria isso se iria se suicidar?
Em declaração ao R7, Julio Schlosser, presidente da Daia (Delegação de Associações Israelenses Argentinas ), principal organização da comunidade judaica na Argentina e a maior da América Latina, disse que as investigações têm de ir até o fim. — Queremos saber por que isso aconteceu, o que realmente aconteceu. Não tenho elementos para analisar a investigação, mas gostaria de saber por que ele teria se suicidado se não teve nenhuma postura neste sentido? 
O governo de Cristina Kirchner, acuado, afirma que as investigações indicam que foi suicídio. Mas, como a promotora Vivian Fein declarou, nesta terça-feira, que não foram encontrados vestígios de pólvora na mão do promotor, surgiu a teoria do "suicídio induzido"
Nesta linha, o chefe de gabinete argentino, Jorge Capitanich, admitiu a hipótese de que tenha havido “pressão ou extorsão” na morte de Nisman. — É absolutamente imprescindível fazer várias perguntas: por que no sábado (o promotor) pediu uma arma. Se sofria pressão, se sofria algum tipo de ameaça. Se as ameaças vinham de agentes de inteligência ou de estrangeiros. Por que interrompeu uma viagem
Nisman foi morto em um banheiro similar ao da foto, de um modelo de apartamento das Torres Le Parc, de Puerto Madero, onde o promotor morava. O local é seguro mas, segundo o jornal La Nacion, não há na central de segurança um registro de moradores e visitantes, o que facilitaria a entrada de estranhos
O acesso aos apartamentos também não é difícil. O elevador principal não tem câmeras de segurança e só funciona com um código, mas a maioria da vizinhança diz que não é difícil decifrá-lo, já que quase todas as unidades têm como referência os números de cada apartamento
As escadas, na área de serviço, não contam com câmeras de vigilância. Nisman, ciente de sua exposição, solicitou dez agentes federais de segurança, que reforçaram a equipe que já trabalhava para protegê-lo. Com profissionais preparados, vem nova pergunta. Por que eles tiveram de ir à casa da mãe do promotor, para que ela entrasse no local, se eles mesmos tinham a função de dar segurança e são preparados para situações como essa? 
O rabino argentino Ioni Shalom ressaltou ao R7 que este caso suscita muitas dúvidas, mas que ele acredita que, com perseverança, será possível desvendar tanto a morte do promotor como a autoria do atentado à Amia. — Infelizmente o sistema judicial argentino está corrupto. Algumas coisas são ditas, outras escondidas. As dificuldades são grandes, as provas estão em mãos de uma Justiça pouco crível. Mas creio e confio que em algum momento a verdade virá à luz. Não devemos ceder ao terrorismo ou à pressão dos poderosos. A justiça divina e a terrena em algum momento irão se combinar 
Mas as perguntas não param de surgir. A última, neste caso cheio de surpresas, veio na declaração de Vivian Fein, sobre a ausência de pólvora nas mãos de Nisman 
Disse ela: — O resultado do varrimento nas mãos do Nisman lamentavelmente deu negativo, mas não era um resultado inesperado. O calibre da arma é pequeno e usualmente não permite que o varrimento dê positivo. Isso não descarta que ele tenha disparado e o resultado da autópsia confirma isso de maneira categórica. Por que lamentavelmente?
E por último, a sociedade argentina, cansada de mais de 20 anos sem respostas, tem se mobilizado e pressionado o governo a responder à grande pergunta, acima de todas as outras. A pergunta das perguntas. — Até quando?

Assim que o revólver calibre 22 foi disparado, matando o promotor Alberto Nisman, neste último fim de semana, em Buenos Aires, uma série de perguntas foi desencadeada, enquanto a ambulância deixava atônita o local com o corpo. A primeira, que assolou a...

Assim que o revólver calibre 22 foi disparado, matando o promotor Alberto Nisman, neste último fim de semana, em Buenos Aires, uma série de perguntas foi desencadeada, enquanto a ambulância deixava atônita o local com o corpo. A primeira, que assolou a sociedade foi: Quem fez isso? Logo surgiu a tese do suicídio Eugenio Goussinsky, do R7 Ex-mulher de promotor argentino levanta dúvidas sobre hipótese de suicídio

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