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Radicais fazem com que direito à educação se torne uma luta global

Assim como na Nigéria, outras 9.600 escolas foram atacadas entre 2009 e 2012

Internacional|Do R7

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Muitas escolas e jovens estudantes são alvos de ataques criminosos por guerrilheiros, milícias e governos. Um dos casos mais recentes, e que está causando comoção em todo o mundo, é o das mais de 200 estudantes sequestradas na Nigéria pela milícia radical Boko Haram. O líder do grupo declarou, em um vídeo, que trataria as meninas como "escravas", que iria "vendê-las" e "casá-las" à força, como punição pela “educação ocidental”, que estavam recebendo. Este é mais um entre as centenas de casos que acontecem todos os anos pelo mundo. Segundo um estudo divulgado pela Coalizão Global para a Proteção de Ataque à Educação (GCPEA, em inglês), 9.600 escolas foram atacadas entre 2009 e 2012.  Algumas, como as que são exclusivas para meninas ou cristãos, são alvos fáceis para ataques dos opositores. São ataques com armas, sequestros e bombas
Boko Haram Atua mais ao norte da Nigéria. Surgiu nos anos 2000 e prega um fundamentalismo islâmico que é rejeitado pela maioria dos próprios muçulmanos
Pelo menos 43 estudantes morreram em outro ataque do grupo radical islâmico Boko Haram a uma escola de ensino médio em Buni Yadi no último dia 26 de fevereiro.  De acordo com a imprensa local, o ataque aconteceu durante a madrugada. Os agressores mataram os alunos com armas brancas para não chamar a atenção dos vizinhos da escola. Depois de matá-los, eles queimaram a escola.  Esse foi o segundo ataque à uma escola em Buni Yadi por membros do grupo islamita
No fim do ano de 2013, cinco pessoas morreram e 20 ficaram feridas durante um ataque aéreo contra uma escola primária na cidade de El Abassiya, no Sudão. Segundo informações, um avião militar da Sudanese Air Force que sobrevoava o local, soltou três bombas. Entre os mortos, três eram crianças
No Paquistão, oito alunos de uma escola religiosa muçulmana morreram em um bombardeio em novembro de 2013. Os mísseis que atingiram o local vieram de um drone americano que sobrevoava o lugar. Na foto, um menino anda pelo que sobrou da escola. O relatório constatou que os ataques violentos foram maiores em seis países — Afeganistão, Colômbia, Paquistão, Somália, Sudão e Síria. Todos eles tiveram pelo menos mil ataques documentados ao longo de três anos
Ganhadora do prêmio Nobel da Paz aos 17 anos, Malala Yousafzai entrou para a lista da Times
No Afeganistão, 150 meninas foram intoxicadas em abril de 2012. As autoridades locais responsabilizam o grupo Taleban, que é contra a educação feminina. Elas beberam água contaminada. Os responsáveis pelo estudo concluíram que a violência contra estudantes é um problema muito maior do que o que já foi reportado 
Rebeldes hutus sequestraram 300 estudantes e mataram dois em 2011. Cem homens detiveram crianças com idades entre 15 e 17 anos e incendiaram um dormitório da escola. Segundo o governo local, os hutus fazem isso para forçar o recrutamento de jovens para a guerra civil
Pelo menos dez pessoas morreram e 27 ficaram feridas em uma explosão no orfanato da cidade de Myitkyina, no norte de Mianmar.  O ataque ocorreu na em 2011, quando duas pessoas em uma motocicleta lançaram a bomba diante do local. A explosão provocou um incêndio no prédio de três andares, que abrigava mais de 30 pessoas entre órfãos, crianças refugiadas e estudantes de uma escola dirigida pelo proprietário do orfanato. Relembre: Entre sorrisos e lágrimas, veja as imagens mais emocionantes de 2013
Uma escola católica indiana foi atacada por grupos extremistas hindus em fevereiro de 2008. Eles destruíram vidros e danificaram as estruturas da escola. É considerado ataque, para os autores do estudo, todo bombardeio, incêndio, tiroteio, sequestro, prisão de funcionários e de alunos e apreensão forçada de estabelecimentos de ensino em zonas de conflito. Em 24 países, os pesquisadores descobriram que as forças armadas — estatais e não-estatais — usado edifícios escolares como bases, esconderijos de armas, prisões e até câmaras de tortura, em alguns casos, por vários anos
Quatro pessoas morreram em 2008 na Somália quando militantes fundamentalistas islâmicos atacaram uma escola e ocuparam a cidade de Beledweyne. O porta-voz do principal grupo de milicianos islâmicos confirmou que suas forças tinham tomado a cidade.  A escola foi queimada depois do ataque
Um grupo de homens armados, membros da insurgência, atacaram várias escolas em maio de 2007.  Os agressores ameaçaram os responsáveis de diversos centros de ensino da cidade de Khalis, no Iraque, indicando que destruiriam os colégios se abrissem as portas. Eles distribuíram folhetos entre os estudantes e os professores advertindo que dinamitariam os colégios se desobedecessem a suas ordens, e depois fugiram em seus veículos.    Na dia 15 de maio, um grupo armado entrou na escola de Khalis e matou o professor Jaafar al Anbaki e a sua mulher diante dos estudantes
Em 2004, militantes tchetchenos fizeram mais de mil reféns em uma escola de Beslan, na Rússia, a maioria crianças. O grupo exigia a independência da Tchetchênia. Três dias depois, a polícia invadiu o local, porém, a operação foi mal sucedida. Mais de 380 pessoas morreram no ataque. Relembre: Crimes brutais chocaram o mundo em 2013. Veja os casos mais macabros Fúria doméstica: mulheres são alvo de violência no mundo inteiro

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Muitas escolas e jovens estudantes são alvos de ataques criminosos por guerrilheiros, milícias e governos. Um dos casos mais recentes, e que está causando comoção em todo o mundo, é o das mais de 200 estudantes sequestradas na Nigéria pela milícia radical Boko Haram. O líder do grupo declarou, em um vídeo, que trataria as meninas como "escravas", que iria "vendê-las" e "casá-las" à força, como punição pela “educação ocidental”, que estavam recebendo. Este é mais um entre as centenas de casos que acontecem todos os anos pelo mundo. Segundo um estudo divulgado pela Coalizão Global para a Proteção de Ataque à Educação (GCPEA, em inglês), 9.600 escolas foram atacadas entre 2009 e 2012.  Algumas, como as que são exclusivas para meninas ou cristãos, são alvos fáceis para ataques dos opositores. São ataques com armas, sequestros e bombas
Boko Haram Atua mais ao norte da Nigéria. Surgiu nos anos 2000 e prega um fundamentalismo islâmico que é rejeitado pela maioria dos próprios muçulmanos
Pelo menos 43 estudantes morreram em outro ataque do grupo radical islâmico Boko Haram a uma escola de ensino médio em Buni Yadi no último dia 26 de fevereiro.  De acordo com a imprensa local, o ataque aconteceu durante a madrugada. Os agressores mataram os alunos com armas brancas para não chamar a atenção dos vizinhos da escola. Depois de matá-los, eles queimaram a escola.  Esse foi o segundo ataque à uma escola em Buni Yadi por membros do grupo islamita
No fim do ano de 2013, cinco pessoas morreram e 20 ficaram feridas durante um ataque aéreo contra uma escola primária na cidade de El Abassiya, no Sudão. Segundo informações, um avião militar da Sudanese Air Force que sobrevoava o local, soltou três bombas. Entre os mortos, três eram crianças
No Paquistão, oito alunos de uma escola religiosa muçulmana morreram em um bombardeio em novembro de 2013. Os mísseis que atingiram o local vieram de um drone americano que sobrevoava o lugar. Na foto, um menino anda pelo que sobrou da escola. O relatório constatou que os ataques violentos foram maiores em seis países — Afeganistão, Colômbia, Paquistão, Somália, Sudão e Síria. Todos eles tiveram pelo menos mil ataques documentados ao longo de três anos
Ganhadora do prêmio Nobel da Paz aos 17 anos, Malala Yousafzai entrou para a lista da Times
No Afeganistão, 150 meninas foram intoxicadas em abril de 2012. As autoridades locais responsabilizam o grupo Taleban, que é contra a educação feminina. Elas beberam água contaminada. Os responsáveis pelo estudo concluíram que a violência contra estudantes é um problema muito maior do que o que já foi reportado 
Rebeldes hutus sequestraram 300 estudantes e mataram dois em 2011. Cem homens detiveram crianças com idades entre 15 e 17 anos e incendiaram um dormitório da escola. Segundo o governo local, os hutus fazem isso para forçar o recrutamento de jovens para a guerra civil
Pelo menos dez pessoas morreram e 27 ficaram feridas em uma explosão no orfanato da cidade de Myitkyina, no norte de Mianmar.  O ataque ocorreu na em 2011, quando duas pessoas em uma motocicleta lançaram a bomba diante do local. A explosão provocou um incêndio no prédio de três andares, que abrigava mais de 30 pessoas entre órfãos, crianças refugiadas e estudantes de uma escola dirigida pelo proprietário do orfanato. Relembre: Entre sorrisos e lágrimas, veja as imagens mais emocionantes de 2013
Uma escola católica indiana foi atacada por grupos extremistas hindus em fevereiro de 2008. Eles destruíram vidros e danificaram as estruturas da escola. É considerado ataque, para os autores do estudo, todo bombardeio, incêndio, tiroteio, sequestro, prisão de funcionários e de alunos e apreensão forçada de estabelecimentos de ensino em zonas de conflito. Em 24 países, os pesquisadores descobriram que as forças armadas — estatais e não-estatais — usado edifícios escolares como bases, esconderijos de armas, prisões e até câmaras de tortura, em alguns casos, por vários anos
Quatro pessoas morreram em 2008 na Somália quando militantes fundamentalistas islâmicos atacaram uma escola e ocuparam a cidade de Beledweyne. O porta-voz do principal grupo de milicianos islâmicos confirmou que suas forças tinham tomado a cidade.  A escola foi queimada depois do ataque
Um grupo de homens armados, membros da insurgência, atacaram várias escolas em maio de 2007.  Os agressores ameaçaram os responsáveis de diversos centros de ensino da cidade de Khalis, no Iraque, indicando que destruiriam os colégios se abrissem as portas. Eles distribuíram folhetos entre os estudantes e os professores advertindo que dinamitariam os colégios se desobedecessem a suas ordens, e depois fugiram em seus veículos.    Na dia 15 de maio, um grupo armado entrou na escola de Khalis e matou o professor Jaafar al Anbaki e a sua mulher diante dos estudantes
Em 2004, militantes tchetchenos fizeram mais de mil reféns em uma escola de Beslan, na Rússia, a maioria crianças. O grupo exigia a independência da Tchetchênia. Três dias depois, a polícia invadiu o local, porém, a operação foi mal sucedida. Mais de 380 pessoas morreram no ataque. Relembre: Crimes brutais chocaram o mundo em 2013. Veja os casos mais macabros Fúria doméstica: mulheres são alvo de violência no mundo inteiro

Muitas escolas e jovens estudantes são alvos de ataques criminosos por guerrilheiros, milícias e governos. Um dos casos mais recentes, e que está causando comoção em todo o mundo, é o das mais de 200 estudantes sequestradas na Nigéria pela milícia radical Boko Haram. O líder do grupo declarou, em um vídeo, que trataria as meninas como "escravas", que iria "vendê-las" e "casá-las" à força, como punição pela “educação ocidental”, que estavam recebendo. Este é mais um entre as centenas de casos que acontecem todos os anos pelo mundo. Segundo um estudo divulgado pela Coalizão Global para a Proteção de Ataque à Educação (GCPEA, em inglês), 9.600 escolas foram atacadas entre 2009 e 2012.  Algumas, como as que são exclusivas para meninas ou cristãos, são alvos fáceis para ataques dos opositores. São ataques com armas, sequestros e bombas

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