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Xiitas derramam sangue e suor em festival religioso

Celebração relembra o martírio de Hussein, neto do profeta Maomé, assassinado no século 7º

Internacional|Do R7

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Os muçulmanos xiitas encerraram na última quinta-feira (14) um dos seus festivais religioso mais importantes: a Ashura.  A celebração relembra o martírio de Hussein, neto do profeta Maomé, assassinado no século 7º.  Segundo a tradição, o imã Hussein, morto com vários de seus companheiros durante a batalha de Kerbala, atualmente no Iraque, foi decapitado e seu corpo, mutilado, o que leva vários fiéis xiitas em alguns países a manifestarem a sua fé com atos de autoflagelação
Os homens batem no peito e/ou na cabeça com as duas mãos, ou então, nas costas com corrente para recordar o martírio do imã Hussein, enquanto as mulheres e crianças observam as procissões. A Ashura também é uma data religiosa conhecida como o décimo dia do Muharram no calendário islâmico
Homens, mulheres e crianças vestidos de negro ou branco se reuniram em diversas cidades do mundo muçulmano. Eles fazem procissões ou encenam batalhas do século 7º em sinal de luto pelo morte do imã Hussein. De acordo com o alcorão, livro sagrado do islamismo, Maomé jejuou durante a Ashura 
Muitos fiéis xiitas se emocionam profundamente durante esta celebração religiosa. A Ashura é com frequência marcada por ataques de grupos sunitas ligados à Al Qaeda que consideram infiéis xiitas inimigos. Neste ano, no Iraque, um homem-bomba matou pelo menos 35 pessoas em um atentado durante a celebração religiosa
Em alguns eventos xiitas típicos desta data, vários homens se reúnem para praticar o autoflagelo. A mistura das roupas brancas e o sangue do martírio provoca imagens fortes de fé . Os xiitas, que representam 15% dos muçulmanos no mundo, são majoritários no Irã, Iraque, Bahrein e Azerbaijão e representam uma importante comunidade no Líbano, Afeganistão, Paquistão e Arábia Saudita
Os chicotes utilizados durante a Ashura possuem laminas na ponta para aumentar a dor daqueles  que praticam o autoflagelo
Muitas crianças xiitas são estimuladas a participar da Ashura e também praticam a autoflagelaçãoi mesmo ainda bastante pequenas
Idosos também participam da Ashura e carregam seus chicotes
Depois de horas praticando o autoflagelo, alguns fiéis parecem até se acostumar com a dor e o sangue das feridas
As mulheres xiitas não praticam o autoflagelo, mas elas participam de procissões carregando correntes de aço nos punhos
Em alguns momentos, verdadeiras "rodas de autoflagelo" se formam em meio à multidão e atraindo a atenção de todos
Nos dias que antecedem a celebração da Ashura, é possível ver vários artesãos muçulmanos afiando as facas do chicotes utilizados na autoflagelação
Alguns artesãos vendem um cinto utilizado durante a Ashura com a inscrição "À serviço de Hussien", em referência ao imã neto de Maomé, assassinato no século 7º

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Os muçulmanos xiitas encerraram na última quinta-feira (14) um dos seus festivais religioso mais importantes: a Ashura.  A celebração relembra o martírio de Hussein, neto do profeta Maomé, assassinado no século 7º.  Segundo a tradição, o imã Hussein, morto com vários de seus companheiros durante a batalha de Kerbala, atualmente no Iraque, foi decapitado e seu corpo, mutilado, o que leva vários fiéis xiitas em alguns países a manifestarem a sua fé com atos de autoflagelação
Os homens batem no peito e/ou na cabeça com as duas mãos, ou então, nas costas com corrente para recordar o martírio do imã Hussein, enquanto as mulheres e crianças observam as procissões. A Ashura também é uma data religiosa conhecida como o décimo dia do Muharram no calendário islâmico
Homens, mulheres e crianças vestidos de negro ou branco se reuniram em diversas cidades do mundo muçulmano. Eles fazem procissões ou encenam batalhas do século 7º em sinal de luto pelo morte do imã Hussein. De acordo com o alcorão, livro sagrado do islamismo, Maomé jejuou durante a Ashura 
Muitos fiéis xiitas se emocionam profundamente durante esta celebração religiosa. A Ashura é com frequência marcada por ataques de grupos sunitas ligados à Al Qaeda que consideram infiéis xiitas inimigos. Neste ano, no Iraque, um homem-bomba matou pelo menos 35 pessoas em um atentado durante a celebração religiosa
Em alguns eventos xiitas típicos desta data, vários homens se reúnem para praticar o autoflagelo. A mistura das roupas brancas e o sangue do martírio provoca imagens fortes de fé . Os xiitas, que representam 15% dos muçulmanos no mundo, são majoritários no Irã, Iraque, Bahrein e Azerbaijão e representam uma importante comunidade no Líbano, Afeganistão, Paquistão e Arábia Saudita
Os chicotes utilizados durante a Ashura possuem laminas na ponta para aumentar a dor daqueles  que praticam o autoflagelo
Muitas crianças xiitas são estimuladas a participar da Ashura e também praticam a autoflagelaçãoi mesmo ainda bastante pequenas
Idosos também participam da Ashura e carregam seus chicotes
Depois de horas praticando o autoflagelo, alguns fiéis parecem até se acostumar com a dor e o sangue das feridas
As mulheres xiitas não praticam o autoflagelo, mas elas participam de procissões carregando correntes de aço nos punhos
Em alguns momentos, verdadeiras "rodas de autoflagelo" se formam em meio à multidão e atraindo a atenção de todos
Nos dias que antecedem a celebração da Ashura, é possível ver vários artesãos muçulmanos afiando as facas do chicotes utilizados na autoflagelação
Alguns artesãos vendem um cinto utilizado durante a Ashura com a inscrição "À serviço de Hussien", em referência ao imã neto de Maomé, assassinato no século 7º

Os muçulmanos xiitas encerraram na última quinta-feira (14) um dos seus festivais religioso mais importantes: a Ashura.  A celebração relembra o martírio de Hussein, neto do profeta Maomé, assassinado no século 7º.  Segundo a tradição, o imã Hussei...

Os muçulmanos xiitas encerraram na última quinta-feira (14) um dos seus festivais religioso mais importantes: a Ashura.  A celebração relembra o martírio de Hussein, neto do profeta Maomé, assassinado no século 7º.  Segundo a tradição, o imã Hussein, morto com vários de seus companheiros durante a batalha de Kerbala, atualmente no Iraque, foi decapitado e seu corpo, mutilado, o que leva vários fiéis xiitas em alguns países a manifestarem a sua fé com atos de autoflagelação

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