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Governo boliviano analisa pedir extradição do senador Roger Pinto

Para ministro Carlos Romero, caso deve ser resolvido com diplomacia, sem afetar as relações

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Roger Pinto ficou 15 meses abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz
Roger Pinto ficou 15 meses abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz Roger Pinto ficou 15 meses abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz

O procurador-geral da Bolívia, Roberto Ramírez, informou nesta segunda-feira (26) que o Ministério Público está analisando o procedimento jurídico para solicitar a extradição do senador Roger Pinto Molina, que chegou ao Brasil no último sábado (24).

Segundo a ABI (Agência Boliviana de Informação), Ramírez declarou que o Ministério Público está avaliando “tudo o que se refere à normativa internacional e à normativa nacional para ver quais são as opções".

Já o ministro do governo boliviano, Carlos Romero, disse que todos os canais diplomáticos devem ser esgotados antes de ações internacionais serem realizadas pela Bolívia, para que o caso não afete as relações bilaterais com o Brasil, de acordo com informações do jornal La Razón.

Após fugir da Bolívia, Roger Pinto diz que quer reconstruir a vida no Brasil

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Senador asilado escapou da Bolívia em carro da embaixada brasileira

A Bolívia entregou, hoje, uma nota diplomática à embaixada do Brasil na qual chamou de "transgressão do princípio de reciprocidade e cortesia internacional" a fuga de Roger Pinto para Brasília.

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O Ministério das Relações Exteriores da Bolívia também anunciou, em uma nota, que adotará "todas as ações legais" para que Roger Pinto responda na Justiça por "delitos comuns de corrupção pública, com graves danos à economia do país".

— A fuga do país converte o Sr. Pinto em um foragido da Justiça boliviana. Por outro lado, serão acionadas medidas legais que correspondam ao caso, tanto no direito internacional, quanto nos convênios bilaterais, assim como sob o marco do direito interno da Bolívia.

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O senador boliviano chegou ao Brasil no sábado (24) após 15 meses de asilo na sede diplomática brasileira em La Paz. Ele teria escapado da Bolívia em um carro da embaixada, escoltado por fuzileiros navais brasileiros, de acordo com o senador Ricardo Ferraço (PMDB-ES), presidente da Comissão de Relações Exteriores do Senado.

Para chegar ao Brasil, o senador boliviano enfrentou 21 horas e meia de viagem de carro, saindo de La Paz, a capital boliviana, passando por Cochabamba, Santa Cruz de La Sierra e Puerto Soares, até chegar à cidade brasileira de Corumbá (MS). Como está enfrentando um problema renal, ele pediu para o carro parar por duas vezes, porque teve náuseas e mal-estar.

Em seguida, ele tomou um avião da família de Ferraço até Brasília, onde se encontra em local não confirmado.

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