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Grã-Bretanha faz plano de contingência para caso de Escócia se tornar independente; Separatistas ganham força

Faltam nove dias para a votação e o mercado financeiro teme resultado final

Internacional|Do R7

O órgão regulador do mercado financeiro da Grã-Bretanha (FCA) disse nesta terça-feira (9) que elaborou um "planejamento básico de contingência", para o caso de os escoceses votarem este mês pela independência da Escócia.

Mas no caso de a Escócia se separar do Reino Unido, os parlamentares em Edimburgo terão de decidir como seu mercado financeiro será regulado, disse o presidente da Autoridade da Conduta Financeira, John Griffith-Jones.

"Fizemos um planejamento básico de contingência", declarou Griffith-Jones à Comissão de Finanças do Parlamento.

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Faltando nove dias para o referendo sobre a independência da Escócia, as campanhas pró e contra estão disputando palmo a palmo o apoio dos eleitores, mas uma pesquisa divulgada nesta terça-feira pelo instituto TNS mostrou um aumento no apoio à separação. Uma outra pesquisa publicada no domingo pelo Sunday Times posicionava pela primeira vez o campo pró-independência na frente.

Os planos da FCA incluem "certificar-se de que as linhas telefônicas estejam devidamente operadas para quando as pessoas ligarem ... certificar-nos de que temos uma posição quanto a que conselho seria apropriado dar no dia, quando os consumidores perguntam o que deveriam fazer", afirmou Griffith-Jones.


Entrar nos detalhes provavelmente "vai ser complicado", acrescentou.

Independência aumenta popularidade


Os lados opostos na campanha para o referendo sobre a independência da Escócia estão disputando a palmo os votos dos eleitores, faltando apenas nove dias para a votação, mas nos últimos dias os partidários da separação do Reino Unido ganharam força, mostrou nesta terça-feira (9) uma pesquisa do instituto TNS.

O número de pessoas que dizem que votariam "não" à independência caiu para 39 %, contra 45 % há um mês. O apoio ao "sim" ficou um pouco atrás, com 38 %, mas avançou em comparação aos 32 % de um mês atrás.

"Essa pesquisa revela uma mudança notável nas intenções de voto", disse Tom Costley, chefe da TNS Escócia.

A pesquisa segue a do Sunday Times, no domingo, que apontou o campo pró-independência ligeiramente à frente pela primeira vez este ano e levou a uma queda na cotação da libra e no valor das ações britânicas.

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