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Greve geral cancela 25 voos do Brasil para Argentina 

TAM e Gol cancelaram voos, greve geral deve parar transportes argentinos nesta terça (31) 

Internacional|Do R7, com Estadão Conteúdo e Agência Brasil

Última greve geral argentina aconteceu em abril de 2014
Última greve geral argentina aconteceu em abril de 2014 Última greve geral argentina aconteceu em abril de 2014

TAM e a Gol cancelaram de 25 voos de para os aeroportos de Córdoba, Rosário e Buenos Aires (Ezeiza e Aeroparque), todos na Argentina, por causa de uma paralisação geral prevista para ocorrer no país nesta terça-feira (31). 

Na TAM, dos voos cancelados, dois estavam marcados para a noite desta segunda-feira: o JJ9940 São Paulo/Guarulhos - Córdoba, previsto para as 21h30, e o JJ8002 Rio de Janeiro/Galeão - Ezeiza/Buenos Aires, marcado para as 21h39.

Dos marcados para amanhã (31), foram cancelados JJ9941 Córdoba - São Paulo/Guarulhos, das 4h00, JJ8023 Ezeiza/Buenos Aires - Rio de Janeiro/Galeão, das 07h07; JJ8014 São Paulo/Guarulhos - Aeroparque/Buenos Aires, das 7h15; JJ8000 São Paulo/Guarulhos - Ezeiza/Buenos Aires, das 8h00; JJ8130 São Paulo/Guarulhos - Rosário, 8h30; JJ8136 Assunção/Paraguai - Ezeiza/Buenos Aires, das 10h30; JJ8009 Aeroparque/Buenos Aires - São Paulo/Guarulhos, da 11h05; JJ8135 Ezeiza/Buenos Aires - Assunção/Paraguai, 14h55; JJ8005 Aeroparque/Buenos Aires - São Paulo/Guarulhos, das 15h05; PZ723 Assunção/Paraguai - Ezeiza/Buenos Aires, das 15h25; PZ722 São Paulo/Guarulhos - Ezeiza/Buenos Aires, 17h25; JJ8131 Rosário - São Paulo/Guarulhos, das 17h40; JJ8019 Ezeiza/Buenos Aires - São Paulo/Guarulhos, das 17h45; JJ8008 São Paulo/Guarulhos - Aeroparque/Buenos Aires, das 18h15; PZ723 Ezeiza/Buenos Aires - São Paulo/Guarulhos, das 19h; PZ722 Ezeiza/Buenos Aires - Assunção/Paraguai, das 21h30, e JJ8015 Aeroparque/Buenos Aires - São Paulo/Guarulhos, das 22h10.

Haverá a possibilidade de remarcação da data da viagem para os próximos 15 dias sem qualquer custo para clientes cujos voos foram afetados, de acordo com a disponibilidade de assentos, informou a empresa. Há também a possibilidade de o passageiro realizar a mudança do destino, sem multas, sujeito às diferenças tarifárias correspondentes.

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Já a Gol confirmou o cancelamento de seis voos entre Guarulhos e o Aeroporto de Aeroparque, utilizado para trechos regionais. Segundo a companhia, os passageiros serão reacomodados em outros voos e podem entrar em contato com a empresa pelo telefone 0800 704 0465, no Brasil, ou 0810 2663 131, na Argentina. Veja abaixo os voos cancelados. 

De Guarulhos para Aeroparque: 

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G3 7680 | 8h15 – 10h50 

G3 7682 | 12h20 – 15h 

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G3 7684 | 18h25 – 21h15

De Aeroparque para Guarulhos:

G3 7681 | 11h50 – 14h35

G3 7683 |15h50 – 18h20

G3 7685 | 22h40 – 01:35

Greve geral 

A Central de Trabalhadores da Argentina (CTA) e a Confederação Geral do Trabalho (CGT), que concentra a maioria dos sindicatos da área de transportes, convocaram para amanhã (31) uma greve geral que deve afetar, inclusive, os voos internacionais. Os sindicalistas querem que o governo corrija o limite de isenção do imposto sobre salários, que atualmente está em 15 mil pesos (R$ 5,5 mil, pelo câmbio oficial). O ministro da Economia, Axel Kicillof, disse, porém, que o teto foi reajustado há dois anos e que está “muito bem do jeito que está”.

Esta é a quarta greve geral convocada durante o governo da presidenta Cristina Kirchner, que está no fim do segundo mandato. Em agosto, ocorrerão as prévias das eleições presidenciais de outubro e, pela lei, Cristina não pode se candidatar ao terceiro mandato consecutivo. A partir de meia-noite desta segunda-feira (30), e durante 24 horas, bancos, ônibus, trens e caminhões deixarão de funcionar, mas outros serviços, como o transporte aéreo, já estão sendo afetados.

O ministro do Trabalho, Carlos Tomada, criticou os sindicalistas responsáveis pela greve, alegando que representam apenas uma parte do setor de transportes e que estão fazendo reivindicações em nome da minoria (10%) dos trabalhadores que pagam Imposto de Renda. O líder da CTA, Pablo de Micheli, rebateu as críticas dizendo que os argentinos têm pelo menos “20 razões” para protestar (entre eles, o alto índice de inflação) e ameaçou estender a greve para 36 horas, se não conseguir chegar a um acordo com o governo.

No ano passado, a Argentina registrou índice inflação de 24%, segundo dados oficiais, e de 39%, de acordo com medições de institutos privados.

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