Idosa é atropelada por um patinete elétrico, cai, bate a cabeça e morre de traumatismo craniano
Jovem de 14 anos que causou o acidente terá que prestar serviços à comunidade e está proibido de dirigir esse tipo de veículo
Internacional|Larissa Crippa*, do R7
Um menino de 14 anos estava dirigindo um patinete elétrico pela calçada no Reino Unido atropelou uma senhora de 71 anos, que caiu e bateu a cabeça.
Após ficar internada por alguns dias, Linda Davis morreu de traumatismo craniano, causado pela queda. O adolescente conta que não viu a pedestre passar e que tudo foi um acidente.
Para Rebeca Williams, filha de Linda, o menino estava fazendo algo ilegal e que provavelmente sabia disso, assim como seus pais, que deixaram tudo acontecer.
“Nada vai reparar o dano que foi feito, mas espero desesperadamente que o caso da minha mãe faça as crianças e os pais pensarem e entenderem as consequências devastadoras de andar ilegalmente em uma e-scooter", disse Rebeca, ao jornal Metro UK.
Em Nottingham, região que o caso aconteceu, é proibido que condutores não habilitados circulem em público com os patinetes elétricos. Porém, em propriedades privadas, é permitido andar com o veículo, desde que certas vias movimentadas sejam evitadas.
É proibido andar em calçadas, ciclovias, trilhas e ciclovias e em estradas. O autor do crime, que não pode ser identificado por razões legais, estava descumprindo todos os requisitos de condução do patinete elétrico.
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"Quero que as pessoas tenham certeza de que estão totalmente cientes das leis sobre o uso dos patinetes elétricos e os danos que podem causar se forem conduzidos ilegalmente ou de maneira perigosa", reforçou Rebeca.
A mulher ainda conta que sua mãe era uma pessoa espirituosa e cheia de vida, que adorava se divertir com a família. “Ela nunca deixou que sua idade a impedisse de fazer qualquer coisa. Ela sempre participava de brincadeiras bobas, fosse dançando na cozinha, dando festas ou andando de trator de brinquedo".
O adolescente foi julgado no Tribunal da Juventude de Nottingham por seus crimes, e receberá uma ordem referencial de 12 meses, na qual será obrigado a realizar trabalhos para a comunidade e comparecer a reuniões.
Além disso, o garoto também fará 6 meses de terapia acompanhado pelos pais e está proibido de dirigir pelos próximos 5 anos.
*Estagiária do R7 sob supervisão de Pablo Marques.