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Incêndios florestais obrigam milhares a deixar casas em Israel

Ministro afirmou que o fogo pode ter sido criminoso

Internacional|Do R7

Chamas avançam em direção aos bairros de cidade de Haifa
Chamas avançam em direção aos bairros de cidade de Haifa
Moradores foram retirados da região
Moradores foram retirados da região

Dezenas de milhares de moradores foram obrigados a deixar nesta quinta-feira (24) a terceira maior cidade de Israel à medida que incêndios florestais se alastraram por Haifa e ameaçavam outras áreas, incluindo a Cisjordânia ocupada por Israel, impulsionados pelas condições secas incomuns, e vento do leste.

Um ministro sênior do governo de Israel disse acreditar que muitas das chamas foram acesas deliberadamente, mas a polícia disse não ter evidências comprobatórias neste momento de que foi um incêndio criminoso. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, atribuiu os incêndios a causas "naturais e não naturais" na quarta-feira (23).

Imagens da TV mostravam uma parede de chamas devastando bairros centrais de Haifa, uma cidade com cerca de 300 mil habitantes no norte do país, incluindo próximo a um posto de gasolina onde bombeiros tentavam extinguir o fogo rapidamente.

"Quase 50% dos incêndios são aparentemente criminosos", disse o ministro da Segurança Interna, Gilard Erdan, à rádio Army. O ministro da Educação e líder de um partido da extrema direita, Naftali Bennett, sugeriu que os autores podem não ser judeus.


O governo recebeu ofertas de ajuda da Grécia, Chipre, Croácia, Turquia e Rússia para combater os incêndios para evitar que as chamas em diversos locais se espalhem para quase metade do país. Esquadrões aéreos jogavam materiais para retardar o incêndio e tentar amenizar as chamas maiores.

Escolas e universidades estavam sendo esvaziadas e duas prisões próximas se preparavam para transferir detentos para outras prisões, disse um porta-voz do serviço prisional. Pacientes foram transferidos de um hospital para idosos.

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