Índia e Paquistão anunciam expulsão de diplomatas em meio a tensões

Crise entre os dois países aumentou por conta da disputada região da Caxemira

28/10/2016 - 09h30 (Atualizado em 23/02/2024 - 12h05)

A Índia e o Paquistão anunciaram nesta quinta-feira (27) que expulsariam diplomata um do outro em meio a crescentes tensões entres os dois países adversários, ambos com armas nucleares, por conta da disputada região da Caxemira.

A Índia afirmou que expulsaria um diplomata paquistanês com base em Nova Délhi que supostamente gerenciava um grupo de espionagem que coletou informações sensíveis sobre as operações de segurança indianas ao longo da fronteira.

Na quinta à noite, o Ministério do Exterior do Paquistão disse que havia declarado o diplomata indiano Surjeet Singh persona non grata e lhe dado 48 horas para deixar o país.

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A polícia na capital indiana afirmou que o diplomata paquistanês havia sido preso na quarta-feira do lado de fora do zoológico de Délhi, onde ele havia se encontrado com dois associados indianos que, segundo acredita a polícia, foram recrutados por ele como espiões.

O diplomata paquistanês, que, segundo relatos, trabalhava na seção de vistos da Alto Comissariado do Paquistão, e os seus supostos cúmplices indianos foram encontrados com documentos falsos, mapas e listas de pessoal trabalhando na fronteira indiana com o Paquistão, disse a polícia da Índia em comunicado.

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Komal* nunca disse a seus amigos o que ela fez durante seis meses no ano passado. A jovem de 24 anos, natural da cidade de Kota, no oeste da Índia, foi ver Amar Sarin — um cirurgião ortopedista de Déli, que fez com que ela ficasse 8 cm mais alta

*Nome fictício

No entanto, o procedimento usado para atingir esse objetivo é controverso, e envolve quebrar os ossos das pernas do paciente e fazê-lo vestir uma cinta até que ele possa voltar a andar

Os pais da menina tiveram que vender terras que pertenciam à sua família por décadas para poder pagar a cirurgia. Mas, para Komal, o sacrifício valeu a pena.

— Tenho tanta confiança agora. Eu tinha apenas 1,37 m. As pessoas costumavam tirar sarro de mim e eu conseguia um emprego. Agora, minha irmã mais nova está fazendo (o procedimento) também

Em um país onde ser alto é considerado atraente, Komal é mais uma entre milhares de jovens indianos usando sua prosperidade financeira para melhorar suas perspectivas em relação a um futuro casamento e às suas carreiras profissionais

Essa tendência vem fazendo também com que o número de cirurgias estéticas aumente exponencialmente no país

No entanto, as cirurgias de alongamento de membros são completamente desreguladas na Índia, e muitos dos cirurgiões que realizam as operações não têm experiência na área

Criada com o objetivo de ajudar pessoas que sofreram acidentes ou nasceram com membros de tamanhos diferentes, a cirurgia de alongamento surgiu durante a década de 1950 na União Soviética, e com o tempo, passou a ser utilizada para fins cosméticos

Segundo o dr. Sarin, o alongamento é "uma das cirurgias estéticas mais difíceis de executar, e os médicos estão fazendo com apenas um ou dois meses de acompanhamento"

O médico indiano começou a oferecer as cirurgias de alongamento há cinco anos, e, segundo ele, já tratou mais de 300 pacientes. O doutor afirma que a tendência é mundial, e apenas um terço das pessoas que o procuram são da Índia.

— Recebo cerca de 20 chamadas por dia, com pessoas me dizendo: "eu quero ser alto, eu preciso ser mais alto"

O procedimento divide os especialistas em ortopedia na Índia — muitos deles afirmam que a cirurgia de alongamento é extremamente difícil de ser executada e pode deixar os pacientes paralisados pelo resto da vida

(Com informações do The Guardian)

Komal* nunca disse a seus amigos o que ela fez durante seis meses no ano passado. A jovem de 24 anos, natural da cidade de Kota, no oeste da Índia, foi ver Amar Sarin — um cirurgião ortopedista de Déli, que fez com que ela ficasse 8 cm mais alta *No...