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Indonésia já pagou para salvar condenada e liberou terrorista da pena de morte

Iniciativas do governo contrariam a postura irredutível em relação aos brasileiros

Internacional|Do R7

Brasileiros condenados à morte não tiveram clemência
Brasileiros condenados à morte não tiveram clemência

O governo da Indonésia, de acordo com informações do jornal Daily Mail, já intercedeu em favor de pelo menos um cidadão do país para evitar sua execução.

Adotou posturas diferentes da mantida em relação ao brasileiros Marco Archer e Rodrigo Gularte, condenados à pena de morte por tráfico de drogas. Archer, que foi flagrado entrando com 13,4 kg de cocaína em 2003, deverá ser executado neste sábado (17), madrugada de domingo (18) na Indonésia.

A indonésia Satinah Jumadi Binti Ahmad, de 41 anos, foi condenada à morte em 2011 na Arábia Saudita, após ser presa em 2007, acusada de ter assassinado a esposa de seu patrão e roubado uma quantia da família.

Ela sempre alegou legítima defesa, mas sua pena era irreversível até a família da vítima ter aceitado receber um valor em troca do envio de Satinah à Indonésia. O governo da Indonésia, então, pagou R$ 4,3 milhões e ela retornou para o seu país.


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A negociação foi chamada na ocasião de "dinheiro por sangue", mas a família da vítima considerou a iniciativa adequada por estar de acordo com a Sharia, lei islâmica.


Já o radical Umar Patek, segundo artigo da BBC, foi considerado culpado por elaborar explosivos utilizados em um atentado em Bali, em 2002, que matou mais de 200 pessoas, a maioria estrangeiros.

Como defesa, ele argumentou que produzira os artefatos mas não teve participação na ação que causou as explosões. Patek foi condenado a 20 anos pela Justiça da Indonésia e não pegou a pena de morte por ter pedido desculpas aos parentes das vítimas.

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