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Inspetores da ONU na Síria são atacados e suspendem atividades

Equipe iria investigar suposto ataque químico nos arredores de Damasco

Internacional|Do R7

O primeiro veículo da equipe de investigação sobre armas químicas foi atacado várias vezes por francos-atiradores, afirmou a ONU em um comunicado
O primeiro veículo da equipe de investigação sobre armas químicas foi atacado várias vezes por francos-atiradores, afirmou a ONU em um comunicado KHALED AL-HARIRI/REUTERS

Os inspetores das Nações Unidas que iriam investigar as acusações de um suposto ataque químico perto de Damasco foram alvos de franco-atiradores e suspenderam suas atividades, afirmou um porta-voz da ONU.

"O primeiro veículo da equipe de investigação sobre armas químicas foi atacado deliberadamente várias vezes por francos-atiradores não identificados", afirmou o porta-voz Martin Nesirky em um comunicado, que não cita feridos.

Os especialistas da ONU receberam ontem (25) a autorização do regime de Damasco para seguir para a região de Ghuta oriental, local do suposto ataque com armas químicas da semana passada.

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A missão, composta por uma dezena de inspetores e dirigida pelo sueco Aake Sellstrom, desembarcou em Damasco em 18 de agosto para investigar denúncias de outros supostos ataques. Mas três dias depois da chegada, o Exército sírio executou um ataque ao oeste de Damasco, durante o qual a oposição acusa o regime de ter utilizado armas químicas, e matou mais de 1.000 pessoas, também segundo os opositores a Assad. O governo sírio nega o ataque.


A organização Médicos Sem Fronteiras (MSF) informou sobre "3.600 pacientes com sintomas neurotóxicos" que chegaram na quarta-feira (21) a três hospitais da Província de Damasco, dos quais 355 faleceram, apesar da ONG não ter conseguido "confirmar cientificamente a causa dos sintomas nem estabelecer a responsabilidade do ataque".

O Observatório Sírio dos Direitos Humanos (OSDH) contabilizou mais de 300 mortos por gás tóxico, incluindo dezenas de rebeldes.

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