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Invasão russa buscaria 'esmagar' ucranianos, diz Casa Branca

De acordo com o governo dos EUA, relatórios da inteligência do país apontam para ofensiva 'extremamente violenta' na Ucrânia

Internacional|

Segundo autoridades dos EUA, população civil seria alvo dos russos
Segundo autoridades dos EUA, população civil seria alvo dos russos Segundo autoridades dos EUA, população civil seria alvo dos russos

Informações de inteligência dos Estados Unidos sugerem que qualquer invasão russa na Ucrânia empregaria uma estratégia particularmente brutal para "esmagar" a população civil, afirmou Jake Sullivan, conselheiro de segurança nacional da Casa Branca, nesta segunda-feira (21).

Uma eventual invasão russa no país vizinho seria uma operação "extremamente violenta", segundo Sullivan. "Mas também temos informações de inteligência para sugerir que haverá uma forma de brutalidade ainda maior" por parte das forças russas, disse ele à emissora NBC News. 

"Será uma guerra travada pela Rússia contra o povo ucraniano para reprimi-lo, esmagá-lo, prejudicá-lo", insistiu Sullivan. Portanto, uma operação militar russa seria "particularmente brutal" e "custaria a vida de ucranianos e russos, sejam eles civis ou soldados", acrescentou.

Os Estados Unidos já advertiram a ONU sobre a existência de uma lista negativa, elaborada por Moscou, de ucranianos a serem eliminados em caso de invasão, conforme documento consultado neste domingo (20) pela AFP. 

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Washington tem "informações confiáveis de que as forças russas usariam medidas letais para dispersar protestos pacíficos ou, de alguma forma, neutralizar o exercício pacífico de resistência de populações civis" na Ucrânia, afirma carta endereçada à alta-comissária da ONU para os direitos humanos, Michelle Bachelet. 

Na missiva, uma diplomata americana adverte que a eventual invasão russa poderia levar a abusos, como sequestros e atos de tortura, e poderia ter dissidentes políticos como alvo. 

Moscou nega ter planos de invadir a Ucrânia, mas exige garantias de que o país nunca ingressará na Otan (Organização do Tratado do Atlântico Norte), assim como o fim da expansão dessa aliança em direção às suas fronteiras. Até agora, as demandas foram rejeitadas pelo Ocidente.

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