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Investigação de atentado em Boston está focada em fotos do público e vídeos de segurança

Quase três dias após o atentado, FBI não divulgou a identidade de nenhum suspeito

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Fragmentos da bomba utilizada em Boston foram divulgados na quarta-feira
Fragmentos da bomba utilizada em Boston foram divulgados na quarta-feira Fragmentos da bomba utilizada em Boston foram divulgados na quarta-feira (Reuters/Reuters)

Investigadores acreditam ter identificado um suspeito do ataque a bomba na Maratona de Boston, ocorrido na última segunda-feira (15), por meio de um vídeo gravado antes das explosões. Segundo agentes que participam da investigação, as fotos e vídeos enviados pelo público estão auxiliando nas buscas pelo suspeito. Detalhes oficiais sobre as investigações, no entanto, não foram divulgados nesta quarta-feira (17).

Segundo a rede de TV CNN, os jornais The New York Times e Boston Globe, além de várias agências de notícias, os investigadores encontraram o vídeo de um homem que eles acreditam ser suspeito de detonar a segunda explosão na Maratona de Boston.

Alguns veículos de comunicação chegaram a divulgar que um suspeito tinha sido preso, mas a detenção foi negada pelo Departamento de Polícia de Boston e pelo FBI, que lidera as investigações.

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Apesar disso, diversos veículos de imprensa conseguiram ontem relatos de policiais indicando que “progressos importantes” foram alcançados pelas investigações.

O FBI chegou a marcar uma entrevista coletiva para o final da tarde para divulgar novas informações sobre o caso, mas o encontro foi cancelado.

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A identificação de um possível suspeito é a primeira grande revelação divulgada publicamente sobre a investigação. E as novas descobertas vêm à tona após o apelo da polícia para que o público enviasse imagens da maratona.

Investigadores recolheram milhares de evidências, de fotos tiradas de telefones celulares na hora da explosão a pedaços de estilhaços retirados das pernas das vítimas.

Um policial declarou ao jornal USA Today que as investigações estão “muito ativas” e que as autoridades estão focadas nas evidências fotográficas enviadas pelo público e nos vídeos das câmeras de segurança da região do atentado.

Uma dessas imagens, segundo a fonte, mostra um homem deixando uma bolsa preta perto do local onde ocorreu a segunda explosão.

Com base em fragmentos de metal, tecido, fios e uma bateria recuperados na cena das explosões, o foco voltou-se para quem pode ter feito as bombas dentro de panelas de pressão e as levado em pesadas bolsas de náilon preto para a linha de chegada da corrida, uma das mais famosas do mundo e assistida por milhares de espectadores.

Um trecho de quase um quilômetro da rua Boylston e vários quarteirões próximos permaneceram fechados, enquanto investigadores procuravam pistas do pior ataque em solo norte-americano desde os ataques com aviões sequestrados em 11 de setembro de 2001.

Cidades em todo o país estavam em alerta depois das explosões de segunda-feira em Boston.

Somando-se ao nervosismo, o FBI informou que uma correspondência endereçada ao presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, com uma substância suspeita foi recebida no setor de triagem de correio da Casa Branca, na terça-feira (16), e que testes preliminares mostraram que continha o veneno letal ricina.

Ainda na terça-feira, autoridades norte-americanas interceptaram uma carta enviada ao senador do Mississipi Roger Wicker que testes preliminares também mostraram conter ricina.

O FBI disse, no entanto, que os agentes não haviam encontrado nenhuma ligação entre as cartas e o ataque em Boston.

As três pessoas mortas com as explosões na linha de chegada da maratona foram um menino de oito anos, uma mulher de 29 anos e uma estudante chinesa de pós-graduação da Universidade de Boston.

Ninguém assumiu a responsabilidade pelo ataque.

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