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Irã não permitirá inspeções nucleares "especiais" da Agência Internacional de Energia Atômica

País negocia pacto nuclear definitivo com China, Rússia, EUA, França, Reino Unido e Alemanha 

Internacional|

O chefe da Organização de Energia Atômica do Irã (AEOI), Ali Akbar Salehi, disse nesta quinta-feira (20) que seu país não aceitará "inspeções especiais" por parte da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), organismo da ONU para assuntos nucleares.

"Não aceitaremos nenhuma inspeção ou processo especial", disse Salehi, enquanto a equipe nuclear iraniana negocia em Viena com o G5+1 (China, Rússia, EUA, França e Reino Unido mais a Alemanha) um pacto nuclear definitivo que ponha fim a mais de uma década de crise e que deveria ser concluído antes de segunda-feira.

Salehi ressaltou que o Irã é signatário do Tratado de Não-Proliferação e cumpre com o Protocolo Adicional há dois anos e meio, informou a agência de notícias Tasnim.

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Segundo ele, regulações específicas e exclusivas para o Irã são "inaceitáveis". Além disso, lembrou que os inspetores da AIEA realizam cada um "mais de sete mil horas de inspeções nas instalações iranianas e foram instaladas câmaras em todos os centros nucleares iranianos que funcionam 24 horas ao dia". 

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Ontem, o presidente iraniano, Hassan Rohani, expressou sua esperança de que as partes consigam fechar um pacto em Viena e assinalou que um acordo é necessário para "conseguir mais segurança" na região. 

"As condições para se conseguir um acordo são favoráveis se a outra parte tem determinação política e não demandas excessivas", disse o presidente, que acrescentou que seu governo "quer garantir os direitos da nação e estabelecer mais segurança na região alcançando um acordo".

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O G5+1 deseja fechar um pacto na capital que garanta que a República Islâmica não terá capacidade para desenvolver armas atômicas ou necessitará de um longo período para conseguir isso.

Teerã, por sua parte, exige a retirada das sanções e diz que seu programa nuclear é pacífico, embora esteja disposto a oferecer mais transparência e a modificar questões mais conflituosas. 

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