Jornalistas do Le Monde teriam provas de uso de gás tóxico na Síria
Os repórteres relataram um ataque em um bairro de Damasco
Internacional|Ansa
Dois enviados do jornal francês Le Monde afirmaram ter elementos que provam o uso de gás tóxico pelas forças do regime sírio contra os rebeldes no bairro de Jobar, em Damasco.
Segundo um dos jornalistas, que sofreu de problemas respiratórios e na vista por quatro dias após o ataque, as armas químicas foram utilizadas após uma batalha que durou várias semanas.
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No dia 13 de abril os repórteres viram os rebeldes "começar a tossir e em seguida colocar suas máscaras de gás, aparentemente sem pressa, mas na realidade sendo já expostos [ao gás]. Dois homens caíram no chão, sufocando e vomitando".
Os repórteres também coletaram indícios de um uso "em uma forma muito mais ampla" de gases tóxicos, através de relatos de médicos e de militantes rebeldes, que apresentaram os sintomas destas substâncias, como dificuldade respiratória, dor de cabeça e náusea.
"Se eles não recebem curas medicas imediatamente, é a morte", comentou um médico da cidade de Kafer Battna, cidade rebelde perto de Damasco.
O artigo também cita "uma fonte ocidental bem informada", segundo a qual o governo do presidente Bashar al-Assad "utilizou uma misturas de produtos, em especial, de gás lacrimogêneo usado em tumultos, para confundir as idéias e as observações sobre os sintomas".
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