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Justiça indiana confirma lei que criminaliza a homossexualidade

Tribunal de Nova Délhi havia conseguido invalidar proibição, mas líderes recorreram

Internacional|Do R7

Ativistas indianos se consolam durante protesto contra validação de lei que faz da homossexualidade um crime
Ativistas indianos se consolam durante protesto contra validação de lei que faz da homossexualidade um crime

O Supremo Tribunal da Índia confirmou nesta quarta-feira (11) a vigência da lei, aprovada no período colonial, que considera a homossexualidade um crime.

A corte anulou a decisão de um tribunal de Nova Délhi de 2009 que havia acabado com a tipificação de crime para as relações consentidas entre adultos do mesmo sexo, por considerar que a decisão depende do Parlamento e não da justiça.

Na sentença de 2009, o alto tribunal de Nova Délhi destacou que o artigo 377 do código penal de 1860, que considera um crime as relações homossexuais consentidas, em particular a sodomia, constitui uma "violação dos direitos fundamentais" da Constituição.

"Legislar sobre esta questão é competência do Parlamento", afirmou o juiz G.S. Singhvi na decisão desta quarta-feira.


A decisão de 2009 foi criticada por grupos religiosos, em particular por líderes muçulmanos e cristãos, que apresentaram um recurso ao Supremo Tribunal.

O código penal vigente qualifica de "contranatural" a homossexualidade, castigada com multas e até 10 anos de prisão. Apesar da lei quase nunca ser aplicada, as associações de defesa dos direitos dos homossexuais denunciam humilhações, intimidações e perseguição policial.


"A decisão do Supremo Tribunal é totalmente inesperada. É um dia negro para a comunidade homossexual", lamentou Arvind Narayan, advogado da associação para os direitos dos homossexuais Alternative Law Forum.

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