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Kamala Harris tem voto de minerva se eleição para o Senado dos EUA ficar indefinida

Vice-presidente pode ser crucial para garantir a maioria democrata diante dos senadores eleitos pelos republicanos

Internacional|Maria Cunha*, do R7

Kamala Harris poderá dar voto de minerva em eleições para Senado nos Estados Unidos
Kamala Harris poderá dar voto de minerva em eleições para Senado nos Estados Unidos Kamala Harris poderá dar voto de minerva em eleições para Senado nos Estados Unidos

As eleições de meio de mandato dos Estados Unidos, as chamadas midterms, começaram na última terça-feira (8). O resultado das urnas define o panorama político para os próximos dois anos e influencia diretamente o governo do presidente Joe Biden e da vice-presidente Kamala Harris. 

Kamala, no entanto, terá um papel crucial caso o Senado termine sem uma maioria de cadeiras para o Partido Democrata ou para o Partido Republicano, pois cabe a ela o voto de minerva. 

O partido de Joe Biden precisa de mais duas vitórias para manter o domínio no Senado americano, enquanto os republicanos precisam eleger mais três congressistas.

Neste momento, o controle dos cem assentos da Casa, atualmente dividido em 50 a 50 entre republicanos e democratas, depende de três estados: Nevada, Arizona e Geórgia.

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Enquanto a contagem de votos em Nevada indica a vitória do republicano Adam Laxalt, o Arizona deve eleger o democrata Mark Kelly.

O resultado na Geórgia será decisivo na disputa e levará quase um mês para ser definido. Por uma legislação local, o candidato precisa conquistar mais de 50% de votos, caso contrário, é necessário realizar um segundo turno, situação que ocorre pela segunda vez seguida.

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Os eleitores da Geórgia vão às urnas novamente em 6 de dezembro para decidir a disputa entre o atual senador democrata Raphael Warnock e o republicano Herschel Walker, um ex-astro do futebol americano.

Os democratas esperavam ganhar cadeiras de senadores republicanos que se aposentam na Carolina do Norte, em Ohio e na Pensilvânia. Tiveram sucesso só neste último estado, graças à vitória do vice-governador John Fetterman, que sofreu um derrame cerebral durante a campanha, sobre o médico celebridade de TV Mehmet Oz, apoiado por Trump.

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O controle do Senado daria aos republicanos o poder de bloquear os indicados de Biden para cargos administrativos e para o Judiciário.

Na Câmara dos Deputados, os republicanos se aproximam de garantir a maioria. O partido conquistou pelo menos 210 assentos na Câmara, mas 33 disputas ainda serão decididas.

*Estagiária do R7, sob supervisão de Pablo Marques

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