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Maduro cobra denúncia de venezuelanos sobre falhas nos serviços públicos

Seis em cada dez cidadãos do país avaliam negativamente o serviço de eletricidade, sobretudo devido às intermitências

Internacional|Do R7

Nicolás Maduro cobrou 95% das casas com fornecimento de água ainda neste ano
Nicolás Maduro cobrou 95% das casas com fornecimento de água ainda neste ano Nicolás Maduro cobrou 95% das casas com fornecimento de água ainda neste ano

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, estabeleceu nesta sexta-feira (5) a meta de recuperar os serviços públicos antes do final do ano, para o que pediu aos cidadãos que denunciem as falhas em suas comunidades e aos ministros e empresas estatais prestadoras que atendessem a essas denúncias.

Em ato transmitido pela emissora estatal “VTV”, o chefe de Estado venezuelano pediu ao ministro da Água, Rodolfo Marco Torres, que esse recurso chegue a 95% dos lares até o final de 2022.

"A partir de 31 de dezembro deste ano, devemos ter 95% de cobertura de água em todos os lares venezuelanos. Você pare, sofra, grite, chore, mas cumpra a ordem, seja como for", ordenou Maduro.

Além disso, destacou que, nos últimos 60 dias, o Estado atendeu e resolveu "60%" dos casos relacionados com água notificados por meio do aplicativo Ven App, criado este ano pelo governo com o objetivo de receber reclamações sobre problemas diários nas comunidades, como falhas de serviço.

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No ato de ontem, Maduro comentou que as sanções internacionais impostas ao seu governo afetaram “duramente” o país nos últimos quatro anos e impediram a compra das peças de reposição necessárias para o sistema hidrológico.

Por outro lado, ordenou que as ministras da Saúde, Magaly Gutiérrez, e da Educação, Yelitze Santaella, recuperem 100% dos postos de saúde e estabelecimentos de ensino até 31 de dezembro, por meio das Brigadas Militares Comunitárias (Bricomiles), acionadas desde julho para realizar esses reparos.

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Além disso, estimulou os venezuelanos a denunciar por meio do Ven App as falhas de gás, eletricidade e telecomunicações, que devem ser abordadas pelos ministros dessas áreas e pelas empresas estatais que prestam esses serviços.

“Agora vamos encarar de frente esses 60 dias que estão chegando, 5 de agosto, 5 de setembro, e no dia 5 de outubro nos vemos cara a cara para ver o que aconteceu", acrescentou.

De acordo com o mais recente estudo elaborado pela ONG OVSP (Observatório Venezuelano de Serviços Públicos), 62,4% dos cidadãos de 12 cidades da Venezuela avaliam negativamente o serviço de eletricidade, principalmente devido a flutuações e intermitências. 

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