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Massacre no Bataclan: "Foi um banho de sangue", diz sobrevivente; conheça relatos de testemunhas

Ao menos 80 pessoas morreram vítimas de quatro atiradores durante show em Paris

Internacional|Do R7

Jovem se desespera após atentados que mataram mais de 120 pessoas
Jovem se desespera após atentados que mataram mais de 120 pessoas

Sobreviventes do massacre na casa de espetáculos Le Bataclan, onde ao menos 80 pessoas morreram, relataram cenas de terror que testemunharam na noite de sexta-feira (13). Entre dez e 20 minutos, quatro terroristas armados com metralhadoras modelo AK-47, promoveram o que testemunhas definiram como "carnificina" e "banho de sangue".

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Ao deixar a pequena sala onde se escondeu durante o ataque, Denis Plaud não obedeceu ao conselho de um policial. Ele se escondeu com outras 15 pessoas, por cerca de três horas, em uma sala localizada no andar de cima da boate. Plaud contou, segundo o site de notícias CNN, que o barulho das metralhadoras chegava a balançar as paredes.


— Havia sangue por todos os lados. Mesmo pessoas vivas estavam cobertas de sangue. Principalmente no térreo havia muitos corpos e sangue. Sobreviventes tiveram de permanecer por horas entre corpos e saíram cobertas de sangue.

O jornalista Julien Pearce estava perto do palco onde se apresentava a banda norte-americana Eagles of Death Metal quando os ataques começaram. Os músicos deixaram o palco e conseguiram escapar ilesos.


Julien Pearce disse ter visto dois terroristas "muito calmos, muito determinados" abrirem fogo contra o público da boate. Segundo ele, os homens recarregaram as armas duas ou três vezes.

Segundo o repórter contou à CNN, eles usavam roupas pretas, sem cobrir os rostos. Segundo Julien Pearce, um dos atiradores — eles disparavam a esmo — aparentava ter entre 20 e 25 anos.


Atiraram em nós como se fôssemos pássaros

Os terroristas ficaram no fundo da casa de shows e atiraram contra as pessoas, que se jogaram no chão tentando proteger suas cabeças.

— Eles não se moviam. Apenas ficaram de pé no fundo da sala de concertos atirando em nós como se fôssemos pássaros (...) Foi um banho de sangue.

À rádio Europe 1, Julien Pearce ainda definiu: "Foi uma cena de carnificina". Quando conseguiu chegar à rua, ele disse ter visto cerca de 20 pessoas entre mortos e feridos. Julien Pearce ajudou uma adolescente que estava sangrando bastante — eles correram e conseguiram pegar um táxi que os levou a um hospital.

Depois que a polícia entrou no Bataclan, quatro terroristas foram mortos — três deles usavam cintos com explosivos.

Segundo os correspondentes em Paris do The New York Times, testemunhas relataram que os terroristas também lançaram granadas na multidão.

Uma sobrevivente chamada Gwen relatou ao canal francês BFM-TV que, quando os tiros começaram, viam-se apenas flashes, porque o lugar estava escuro. 

O público se lançou no chão e se refugiou sob cadeiras da casa de shows, cuja capacidade é de 1.500 pessoas. Na noite de sexta, os ingressos estavam esgotados, mas há informações sobre o total de pessoas que estavam no lugar.

A série de atentados em Paris matou ao menos 129 pessoas e deixou mais de 350 ficaram feridas — 99 em estado crítico.

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