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Milícia pró-Rússia diz controlar 150 km da fronteira russo-ucraniana

Um caça enviado pelo exército ucraniano bombardeou as posições dos rebeldes

Internacional|

Milicianos pro-Rússia continuam ocupando pontos estratégicos na região norte da Ucrânia
Milicianos pro-Rússia continuam ocupando pontos estratégicos na região norte da Ucrânia Milicianos pro-Rússia continuam ocupando pontos estratégicos na região norte da Ucrânia

Os insurgentes separatistas do leste da Ucrânia afirmam que controlam entre 150 e 200 km da fronteira entre Ucrânia e Rússia depois que os guardas fronteiriços ucranianos abandonaram nas últimas 48 horas pelo menos quatro passagens na região rebelde de Lugansk.

"O Exército Sudeste (braço armado dos insurgentes na região) controla hoje [sexta-feira] 150-200 km da fronteira com a Rússia. Não deixaremos que nos cerquem", disse o primeiro-ministro da autoproclamada república popular de Lugansk, Vasyl Nikitin, em entrevista publicada hoje no jornal russo "Komsomolskaya Pravda".

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O SGU (Serviço de Guarda Fronteiriça da Ucrânia) perdeu o controle sobre várias passagens, vigiados agora pelos milicianos, como se pode ver em imagens emitidas nas últimas horas por canais de televisão russos.

"Podemos nos defender durante muito tempo. Estamos preparando refúgios subterrâneos e os abastecemos com água", ressaltou Nikitin.

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As autoridades ucranianas fecharam na quinta-feira (5) três pontos fronteiriços em Lugansk, palco nesta semana dos combates mais sangrentos entre forças governamentais e rebeldes pró-Rússia, e evacuaram além disso ao pessoas de outros cinco passos devido aos contínuos conflitos com os insurgentes.

Os serviços fronteiriços pediram ao governo que mobilize as Forças Armadas, a Guarda Nacional e a polícia para o controle da fronteira, por onde Kiev suspeita que entram mercenários russos para combater contra as forças governamentais.

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Por outro lado, as autoridades de Kiev informaram de um combate na passagem fronteiriça, conhecida como Marinovka, na vizinha região de Donetsk, no qual as forças ucranianas teriam repelido um ataque procedente tanto desde a vizinha Rússia como dos milicianos.

Segundo Kiev, um blindado, quatro caminhões Kamaz armados com metralhadoras de grande calibre e vários micro-ônibus e utilitários, todos procedentes da Rússia, atacaram o posto com apoio de 100 rebeldes do lado ucraniano.

Um caça enviado pelo exército ucraniano bombardeou as posições dos rebeldes e alcançou inclinar o combate a favor da guarda costeira. Após quase dois meses desde o início das operações militares para recuperar o controle das regiões rebeldes, as forças governamentais ucranianas não alcançaram vencer a resistência dos pró-Rússia. 

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