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Milícias pró-Rússia atacam aeroporto de Donetsk, diz governo ucraniano

Ideia dos separatistas é tomar o local até o fim de semana; Kiev ainda mantém o controle

Internacional|

As milícias separatistas pró-Rússia atacaram o aeroporto de Donetsk nesta quinta-feira (2), no leste da Ucrânia, após atingi-lo com fogo de artilharia e morteiros, segundo as autoridades ucranianas. "

"Os milicianos começaram o ataque ao aeroporto de Donetsk com uma ampla frente e armas de infantaria", disse o porta-voz das forças de Kiev (capital da Ucrânia), Vladislav Selezniov.

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Os separatistas atacaram até quatro vezes as posições ucranianas dentro do aeroporto durante a jornada e chegaram a tomar um dos dois terminais do local, até serem expulsos pelas forças de Kiev.

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"Os paraquedistas ucranianos repeliram um potente ataque, no qual sete milicianos foram aniquilados e mais de dez ficaram feridos", disse o porta-voz do Conselho de Segurança Nacional e Defesa da Ucrânia, Andrei Lisenko.

Pouco antes, o chefe da autoproclamada República Popular de Donetsk, Aleksandr Zakharchenko, assegurou aos jornalistas que seus homens planejam tomar o aeroporto antes do fim da semana.

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"Em dois ou três dias no máximo o aeroporto passará a estar sob nosso controle", garantiu o líder separatista.

O aeroporto internacional de Donetsk é o foco das maiores tensões entre as tropas ucranianas, que controlam o local desde maio, e as milícias pró-Rússia, que o cercaram.

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Apesar da trégua decretada há quase um mês entre os dois lados em conflito na Ucrânia, os combates junto ao aeroporto não terminaram em nenhum momento.

Enquanto os rebeldes justificam seu empenho em tomar o aeroporto explicando que as forças ucranianas disparam do local contra a cidade, os militares acusam os rebeldes de atacar suas posições com o objetivo de assumir o controle do estratégico local.

Embora o cessar-fogo estipulado em Minsk (Belarus) esteja sendo respeitado de maneira geral, os confrontos entre os separatistas e as forças ucranianas continuam em muitos pontos das regiões rebeldes de Donetsk e Lugansk, embora com menos intensidade, segundo constataram os observadores da Organização para a Segurança e a Cooperação na Europa (OSCE), que supervisionam a trégua.

Segundo a ONU, mais de três mil pessoas morreram desde abril em Donetsk e Lugansk.

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