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Militares fazem reféns e estabelecem toque de recolher na Turquia

Exército quer nova Constituição e pretende restabelecer o Estado laico 

Internacional|Do R7, com agências internacionais

Militares tomam poder, decretam toque de recolher e fazem reféns na Turquia
Militares tomam poder, decretam toque de recolher e fazem reféns na Turquia Militares tomam poder, decretam toque de recolher e fazem reféns na Turquia

O chefe do gabinete militar da Turquia foi feito refém junto com outras pessoas na sede das Forças Armadas na cidade de Ancara nesta sexta-feira (15), segundo a agência estatal Anadolu.

Os militares, que afirmam ter tomado o poder no país, declararam lei marcial. Na prática, ela suspende as liberdades fundamentais das pessoas, veta manifestações, censura opiniões e restringe o direito de ir e vir. Também foi decretado um toque de recolher.

O Exército da Turquia garantiu, ainda, que a nova Constituição do país irá restabelecer o "Estado laico", que foi erodido pelo presidente Recep Tayyip Erdogan. 

Testemunhas relataram que tiros foram ouvidos no Palácio Presidencial, no entanto, de acordo com a CNN turca, o presidente está em segurança.

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A situação no país está tensa. Houve corte à internet e invasão às sedes de emissoras de TV estatais.

Militares dizem que tomaram o poder da Turquia; situação no país é indefinida

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Comunicado

Em comunicado, a ala das Forças Armadas responsável pela revolta afirmou que a medida está sendo tomada para salvar a democracia no país.

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— Para recuperar nossos direitos humanos, constitucionais e democráticos, estamos oficialmente assumindo o controle do país — disseram, em nota.

Os militares garantiram, ainda, que todas as relações externas existentes da Turquia serão mantidas e que o Estado de direito permanecerá como prioridade.

Em contrapartida, o premiê disse que forças de segurança já haviam sido chamadas para "fazer o que for necessário" para resolver a situação e garantir a democracia.

— É correto dizer que houve uma tentativa de golpe. Mas o governo eleito pelo povo continua no comando. Este governo só vai partir quando as pessoas quiserem isso — disse Yildirim.

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