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Ministério Público da Bolívia avalia possibilidade de cobrar explicações do Brasil

Senador boliviano abrigado na embaixada brasileira fugiu para o País neste fim de semana

Internacional|Da Agência Brasil

Roger Pinto ficou 15 meses abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz
Roger Pinto ficou 15 meses abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz Roger Pinto ficou 15 meses abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz

O Ministério Público da Bolívia avalia a possibilidade de cobrar explicações do governo do Brasil sobre a saída do senador Roger Pinto Molina do território boliviano. O fiscal-geral interino, o equivalente a procurador-geral em exercício da Bolívia, Roberto Ramírez, disse que a situação é analisada em detalhes pelos especialistas para verificar as providências que devem ser tomadas.

"Justamente, estamos trabalhando nisso para ver o que vamos fazer", disse Ramírez. "Aguardamos informação oficial e técnica". Roger Pinto, de 53 anos, estava havia 15 meses abrigado na Embaixada do Brasil em La Paz à espera de um salvo-conduto (autorização do governo boliviano) para deixar a representação e viver como asilado político no Brasil.

Em 28 de maio de 2012, ele se declarou perseguido político e pediu refúgio na Embaixada do Brasil em La Paz, onde permaneceu até a última sexta-feira (24). Em viagem que durou 21 horas e meia de carro de La Paz, passando por Cochabamba, Santa Cruz de La Sierra, Puerto Suárez até chegar a Corumbá, o parlamentar passou mal devido a um cálculo renal, mas conseguiu chegar a Brasília.

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Senador asilado escapou da Bolívia em carro da embaixada brasileira

O Ministério das Relações Exteriores da Bolívia anunciou que adotará "todas as ações legais" para que Roger Pinto responda na Justiça por "delitos comuns de corrupção pública, com graves danos à economia do país". Em entrevista à Agência Brasil, o senador se disse um "perseguido político e não da Justiça" e negou as acusações.

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"A fuga do país converte o Sr. Pinto em um foragido da Justiça boliviana. Por outro lado, serão acionadas medidas legais que correspondam ao caso, tanto no direito internacional, quanto nos convênios bilaterais, assim como sob o marco do direito interno da Bolívia", diz a nota do ministério.

A ministra da Comunicação da Bolívia, Amanda Dávila, disse, porém, que o caso Pinto Molina não afeta as relações com o Brasil, baseadas na cordialidade e no respeito.

— O presidente Evo Morales expressa sempre que seguirá trabalhando com afeto e respeito à presidente Dilma Rousseff, assim como com o governo brasileiro.

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