Logo R7.com
Logo do PlayPlus
Publicidade

Ministro russo ataca EUA na ONU e diz que Ocidente comete 'russofobia sem precedentes'

Serguei Lavrov afirmou que americanos agem com impunidade ao redor do mundo e se consideram 'enviados de Deus'

Internacional|

Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, discursou na ONU neste sábado
Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, discursou na ONU neste sábado Ministro das Relações Exteriores da Rússia, Serguei Lavrov, discursou na ONU neste sábado

O chefe da diplomacia russa, Serguei Lavrov, acusou neste sábado (24) o Ocidente de "russofobia sem precedentes" durante discurso na Assembleia Geral da ONU, além de afirmar que os Estados Unidos agem com "impunidade" onde querem.

"A russofobia oficial no Ocidente não tem precedentes, seu alcance é grotesco", disse Lavrov, que acusou os Estados Unidos de se considerarem "um enviado de Deus na Terra", embora sem "nenhuma obrigação", mas com o "único direito sagrado de agir com impunidade quando e onde quiserem".

"Eles não têm vergonha de dizer que estão tentando infligir uma derrota militar ao nosso país, mas também destruir e fraturar a Rússia", acrescentou Lavrov a uma Assembleia meio vazia.

Depois que os líderes ocidentais se aproveitaram da tribuna da ONU para denunciar a invasão russa da Ucrânia, Lavrov atacou hoje esses líderes e disse que o que eles querem fazer é tornar o mundo inteiro o próprio "quintal".

Publicidade

Após ter acusado o Ocidente de introduzir "linhas divisórias" em todos os lugares, ele afirmou que os EUA optaram pelo "confronto" e "não há uma terceira opção ou compromisso possível", proclamando-se os "donos do mundo" em que "você está conosco ou contra nós".

Lavrov também defendeu os referendos de sexta-feira (23) em algumas partes da Ucrânia ocupadas pelos russos, dizendo que as pessoas reivindicam terras "onde seus ancestrais viveram por centenas de anos".

O presidente dos EUA, Joe Biden, e outros líderes ocidentais reiteraram repetidamente que nunca aceitarão os resultados de tais consultas, vendo-as como uma tentativa de alterar fronteiras à força.

Últimas

Utilizamos cookies e tecnologia para aprimorar sua experiência de navegação de acordo com oAviso de Privacidade.